01/07/2007

Os "40 da Evaristo" - Relatório de reunião.

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Conforme previsto, a reunião foi levada a efeito de acordo com a pauta elaborada.

Após breve introdução, abarcando informações alusivas à existência de representação de oficiais do último posto labutando, dentre outras coisas, em prol de ideário remuneratório similar, o mote de INTEGRAÇÃO SALARIAL entre PM e PC foi ratificado, como também o itinerário traçado com vistas à labuta em prol de sua concretização.

Foram reportados ainda detalhes alusivos ao feed back positivo recebido acerca da questão em relação ao Dep. Est. Wagner Montes e à qualificada parcela da imprensa escrita.

Foi lida e aprovada carta aberta a ser divulgada.

Permanecemos agora na expectativa da confirmação de data, horário e local para a realização de reunião aberta a todos (oficiais e praças), inclusive do CBMERJ, com vistas à democratização e maior divulgação de nossos anseios e perspectivas.

No ensejo, gostaríamos de agradecer aos cerca de 100 militares presentes, dentre oficiais PM, oficiais BM e praças PM, pela coragem moral e pela maneira ordeira e pacífica com que os trabalhos puderam ser conduzidos.

15 comentários:

  1. Anônimo00:41

    major gostaria de saber o que realmente foi discutido nesta reunião e as pautas de reinvindicações, ou quando elas serão apresentadas oficialmente...desde ja agradeço!

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  2. Anônimo03:34

    Incluam os reformados!!!!!!!!!!!!!!!

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  3. Anônimo05:06

    Ao sr. MAJOR e demais comandantes que tem tido a coragem de romper com o silêncio,meus respeitos,se nos acomodamos,concordamos,sigamos os bons,oremos por eles,e que todos nós sejamos um.............ass:SGT pm reformado.

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  4. Anônimo09:06

    Avante SRs,com certeza a nossa história será modificada para melhor,não há vitória sem luta.

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  5. Anônimo10:34

    Caro amigo reformado.

    A reinvindicação foi incluida na carta aberta ao governador aprovada no evento, assinada por oficiais presentes e que sera divulgada na imprensa nos proximos instantes.

    Porem, salvo engano, nao vi nenhum Policial Militar reformado na reuniao. Talvez por falta de convite. Mas gostaria de ve-los todos, se possivel, se nao, pelo menos os familiares como representantes nos proximos atos que serão publicos e aberto a qualquer um da sociedade que concordar com nosso pleito.

    Sustentaremos o fogo pois a vitoria e nossa!

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  6. Anônimo11:11

    Amigo Wanderby. É uma honra estar ao lado de oficiais que possuem brios, vontade e que acreditam que merecemos receber salários justos. Conte comigo Roberto Vianna - MAJ PM

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  7. Anônimo11:11

    Ao primeiro "anônimo" que comentou:
    Se o Sr. está realmente interessado no que vem ocorrendo nas reuniões, seria conveniente que comparecesse a elas. Ou será que é apenas mais um dos que têm medo de se expor? Afinal, as conquistas serão para todos...

    Ao Reformado:
    TODOS estão incluídos nas reivindicações, sejam Oficiais ou Praças, sejam Ativos ou Inativos (ou mesmo Pensionistas).
    O que se busca não atinge apenas um grupo, mas TODOS os Policiais Militares, assim como os irmãos do CBMERJ.

    MAJ QUEIROZ.

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  8. Anônimo12:09

    Vem vamos embora,que esperar não é saber......

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  9. Anônimo12:30

    Major ontem vivi uma "utopia" (pela segunda vez), hj já acredito que se tratava de uma realidade! Realmente vai acontecer a tão sonhada revolução da PMERJ... Eu sei disso! Hoje de manhã acordei com outra idéia utópica, policiais militares de todo o país apoiando a nossa causa, seria isso possível? Uma manifestação singela, mas de proporções imensuráveis. Imagine os nossos irmãos, que tambén sofrem com problemas como os nossos (intervenção política, descaso etc) usando uma fita preta sobre o braço esquerdo de suas fardas durante 1 dia; numa demonstração de apoio à nossa causa! Solidariedade, união da classe... Isso seria possível? Seriam os 40 da Evaristo o estopim de algo que pode mudar para sempre a história da POLÍCIA MILITAR BRASILEIRA?! Utópico? Talvez... Mas se eu já sonhei uma vez, por que não de novo???

    ASS: SONHADOR FARDADO!

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  10. Anônimo13:25

    A Política do Bode (“adaptado”)

    Silva morava num pequeno conjugado com mais nove pessoas: sua esposa, seus três filhos, sua sogra, e sua cunhada com mais dois filhos.

    A vida de Silva era bem conturbada, começando seus transtornos logo pela manhã, já que uns se arrumavam para ir para a escola, outros para o trabalho, mas o que verdadeiramente o atormentava não era a aglomeração de pessoas num espaço tão pequeno, mas as constantes reclamações das pessoas que ali viviam.

    Um dia conversando com um amigo de trabalho a respeito de sua difícil situação, este diz ter a solução para o problema de Silva, exclamando:

    - Meu amigo Silva, seu problema é muito fácil de ser resolvido!!!

    Silva, já sem esperanças, faz então a indagação:

    - Como?

    E seu amigo, mais que depressa fala:

    - Coloque um bode no meio da sala, e o deixe lá por uma semana, passado esse período, me procure que te darei mais informações do que você terá que fazer a seguir.

    Silva, meio desconfiado, mas sem muitas opções, segue as orientações de seu amigo, colocando um bode bem no meio de sua pequena sala. Pronto, o inferno se fazia presente!!!

    Como todos sabem, bodes comem tudo o que vêem pela frente, e no caso de Silva, a capa do sofá, o colchão que estava na sala, até mesmo o velho tampo de madeira da pequena mesa de refeições que ficava no canto da sala, nada foi poupado. E para piorar um pouco mais a situação, não podemos esquecer de citar as fezes e da urina do bode, que, dia após dia, deixavam a casa praticamente inabitável.

    A situação na casa de Silva piorava cada vez mais, sua esposa reclamava do bode, seus filhos, sua sogra, todos, de uma forma geral, nutriam um ódio por aquele animal que trazia vários problemas para a casa dos Silva. Chegaram até a pensar em matar o bode, mas Silva firme no seu propósito impediu qualquer tentativa nesse sentido.

    Transcorrida uma semana, Silva procurou desesperadamente seu amigo, pois a situação em sua casa, frente à presença do bode, estava “mais insustentável do que nunca”, o caos tinha tomado conta.

    Quando finalmente Silva conseguiu falar com seu amigo, este simplesmente lhe fala:

    - Amigo Silva, transcorrida uma semana com o bode em sua casa, o próximo passo é bem simples. Basta retirá-lo de casa.

    Silva volta feliz para casa, e quando dá a notícia a seus familiares que o bode seria retirado, todos pulam de alegria, o alívio se instala em todos.

    Os dias seguintes foram os mais tranqüilos na vida de Silva, todos riam ao acordar quando não viam a figura do bode no meio da sala, a casa deixara de ter o odor característico das fezes e da urina do bode, enfim, as pessoas estavam felizes simplesmente pelo fato de alguém ter retirado o bode da sala.

    Meses se passaram, o bode foi esquecido, e os problemas cotidianos voltaram a ser os mesmos.

    A Política do Bode, pouco ou nada, adiantou.

    E no meio de todos os problemas que a PMERJ se encontra, alguns políticos, nitidamente populistas, se aproveitam da situação para garantir uma candidatura “ad eternum”, gritando aos quatro cantos que vão retirar o bode da sala.

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  11. Anônimo16:20

    Sou reformado,moro em CAMPOS,pago aluguel que me consome quase 32 por cento do que recebo de reforma por invalidez,perdi meus triênios,tomo remédios,e tenho acesso ao que tem acontecido através de meu primo que tem computador,sei que devemos nos unir,mas não posso me deslocar para o RIO gastando quase 100 reais de ida e volta,se tivesse essa quantia,eu iria com prazer,aliás,temos companheiros que acham que aqui no interior temos hospital da pm....quando precisamos somos tratados nos hospitais como indigentes,a menos que se tenha algum conhecido que dê alguma ajuda,DEUS os ilumine pela coragem!

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  12. Anônimo18:24

    Sr. Maj Wanderby

    Apesar de não ter comparecido (por falta de convite, conforme o blog explicitou) busquei saber com os que foram. As notícias que me chegaram não foram boas, pois os que lá estiveram queixaram-se de falta de 'legitimidade' no documento divulgado pois já estaria pronto e de que não teria sido discutido o seu conteúdo. Também fui informado de que na reunião não havia legitimidade pois 'não se apurou' quais unidades estariam presentes e sendo assim, não se poderia falar em nome da 'corporação'.
    Tenho medo que comentários como estes, venham a desistimular o moral da tropa. Sendo assim, proponho que em reuniões próximas, seja verificado quais e quantas unidades se fazem presentes. Bem como que seja convidado um Oficial Intermediário, um Oficial Subalterno e um praça (e um Oficial Superior, se houver) para que representando sua Unidade discuta o assunto e assim haja uma representação eficaz.
    Creio, Maj Wanderby, que não podemos deixar passar esse momento. Ele é único. É histórico na PMERJ. Não deixemos pois, que pequenos detalhes, venha a desestabilizar, todo o corpo.
    Agradecido e aguardando instruções,

    Samango - Lotado na área do 1 CPI

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  13. Anônimo19:01

    Em tempo: Não seria bom envolvermos nossas entidades representativas de classe, como Clube de Cabos e Soldados, ASPOM, ASSINAP e outras, como forma também de expressar maior legitimidade de nossas reinvidicações, como sendou um pleito de toda a tropa... Se não, aparecerão os que irão dizer, que tal movimento não tem o apoio ou reconhecimento de todasas parcelas da Corporação.

    No aguardo, Samango.

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  14. Parabens aos oficiais que romperam a barreira do cilencio estão lutando pelo direito de todos.O que falta na PMERJ é a união e disposção para muitos em arriscarem suas cadeiras e seus gabinetes e brigarem pelos seus direitos.

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  15. Anônimo16:03

    Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa, pior salário do Brasil realmente não dá, é muito ultrajante.
    Há hora é essa, a Polícia Civil já iniciou paralização por 48H e operação Código Penal, vamos ver se nossos Gloriosos Policiais Militares, que estam sendo desrespeitados, humilhados e usurpados nos seus direitos, vão ficar só nas reuniões.
    Esposa de Major Policial Militar.

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