13/11/2007

A verdade, nua e crua, doa em quem doer.

E, mais importante ainda, a CORAGEM para externá-la:
http://celprpaul.blogspot.com/2007/11/disputa-pelo-furo-jornalstico-e.html.
Sei que estou longe de ser fonte "politicamente" recomendável de homenagens, mas não tenho como deixar de dizer:
PARABÉNS Sr Paulo Ricardo Paúl, CORONEL de POLÍCIA MILITAR do RJ.

4 comentários:

  1. Anônimo17:38

    Blog do Jorge Antonio Barros
    BASTIDORES
    Como foi a reunião do relator da ONU com Beltrame

    Como eu já havia dito aqui outro dia, no dossiê entregue pelas ONGs de direitos humanos ao relator da ONU para execuções sumárias, Philip Alston, faltou uma contextualização da conjuntura de segurança pública no Rio, com estatísticas de violência e tudo. Um passarinho que voou dentro da reunião do representante das Nações Unidas com a cúpula da Secretaria de Segurança, na quinta-feira passada, me contou os bastidores do encontro, que por pouco não virou o "samba do crioulo doido", na definição do saudoso Stanislaw Ponte-Preta.
    Acompanhado de três assessores e dois tradutores, Philp Alston se reuniu com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e seu staff, além de policiais que atuam na linha de frente dos confrontos nas favelas. Integrantes da cúpula da Secretaria de Segurança estão preocupados que o relatório de Alston seja superficial e mais sintonizado com as denúncias das vítimas do que com as informações fornecidas pela polícia. Segundo minha fonte, Alston sequer conseguiu entender a diferença entre "bico" feito por policiais e milícias, grupos de policiais e ex-policiais civis e militares, que disputam com o tráfico o controle de favelas.
    Alston (à direita) recebe das mãos do comandante do 16o BPM, coronel Marcus Jardim, uma miniatura do "caveirão", tábua de salvação dos PMs e alvo de denúncias dos direitos humanos
    Aqui vai o relato da minha fonte, o deep throat (garganta profunda) do blog:
    "A equipe da Segurança parecia não ter idéia do que o representante queria. Parecia que todos estavam lá para prestar esclarecimentos. Secretário, subsecretários, corregedores, ouvidor, comando das polícias civil e militar, comando da Core, do Bope, Alan Turnowski (diretor das delegacias especializadas), Carlos Oliveira, delegado titular da DRAE (Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos), enfim todo mundo para explicar.
    O erro é que não houve pré-pauta. Ele quis saber sobre o Alemão, mas nem tinhas as informações básicas. Se tivesse lido os jornais, teria sido mais proveitoso. Ou seja, os policias tiveram de explicar toda a lógica do crime do Rio, desde os ataques do fim de ano, a divisão das quadrilhas, o perfil do armamento, a quaantidade de explosivos que é aapreendido, enfim, até o que é o Alemão.
    Perguntas de Aslton:
    Qual a porcentagem de bandidos dentre os moradores da favela?
    Quantos policiais participaram da operação?
    Quantos policiais morreram?
    Quanto de droga já foi apreendido no Complexo do Alemão?
    Quaantas pessoas moram lá?
    Perguntou também quantos policiais haviam morrido em serviço este ano. E, pior, pensou que o pessoal do bico e da milícia trabalha com o uniforme oficial. Foi explicado a ele que tem roupa de miliciano que é igual, mas não é a farda. Sem noção, perguntou se havia um número oficial de policiais que fazem bico. E ele não entedia a diferença entre bico e milícia. Não sabia que essa foi primeira gestão a atacar a milícia e prender os caras.
    Pareceu que ele veio apenas com uma peça acusatória, o tal laudo da Secretaria Especial (de Direitos Humanos), mas não sabia nada do contexto do Rio de Janeiro. Queria resposta com números, mas números muitas vezes públicos. Ele nem sabia que havia também tinha um laudo técnico rebatendo as conclusões de Brasília. "Vocês estão sendo genéricos, gostaria de ter um relatório técnico", disse.
    Mas ninguém combinou as demandas pelos documentos. Se ele estivesse antenado, já chegaria com os dois relatórios lidos e com as incoerências de cada um. Ou seja, corre o risco de dar um parecer completamente desfocado. Ele ficou confuso com tanta informação sobre o Rio, algo que ele não esperava e não sabia. Por exemplo, o áudio comprovando que os bandidos mandavam atirar nos moradores. E pior, o cara queria saber quem liberou filmes sobre o Bope no You tube! Mal sabia que muitos filmes levam o Bope no título mas na verdade pode ser qualquer polícia!
    Ao final, ficou um papo sem foco e sem rumo."


    E vc ainda leva esse cara a sério Wanderby?

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  2. Anônimo20:46

    Que isso Major! É puxa sacismo explícito! Será que ele é tão ético assim? Eu não tomei conhecimento dele, na função de CintPM, ter prendido algum Coronel! Ou será que não tem nenhum para ele prender? Tem Cel puxando arma para Cel. Será que ele não soube disso? Ou utilizou um dos costumes brasileiros: dois pesos duas medidas.

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  3. Anônimo22:03

    major, verdade nua e crua? Por que nosso corregedor não fala em seu blog sobre as arbitrariedades que os praças são submetidos? Verdade nua e crua para a classe média, para os oficiais? Tratando a gente como se fossemos débeis mentais ou crianças! Acho que a maioria das coisas que ele escreve são pura hipocrisia.

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  4. Cara Mônica
    Por princípio, eu acredito no que as pessoas dizem (todas), quando o fazem de forma clara, coerente e, principalmente, "contaminada" pela emoção.
    Eu acredito no que tem sido publicado no blog do Cel Paúl e também que o melhor indicador para confirmar (ou não) suas conclusões (Mônica) é o tempo (e ele urge... eu sei).

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