"Dois estados norte-americanos iniciarão no próximo ano uma reforma nas suas políticas de segurança pública, que são atualmente a padrão dos EUA. O estado de Washington e o Distrito de Colúmbia, onde se localiza a capital do país, iniciarão no próximo ano a militarização da polícia estadual, de acordo com o modelo brasileiro das Polícias Militares Estaduais.
De acordo com a regra geral americana, as polícias são municipais e civis, divididas em Departamentos de Polícia, nas grandes cidades, ou em Departamento do Xerife nas pequenas. Agem com policiamento ostensivo e fardado (ou não) e têm hierarquia, no entanto não há a cultura militar, com cadeia de comando e a hierarquia e disciplina como bases.
Os principais motivos que levaram a tais medidas, de acordo com os dois estados, são o melhor atendimento às situações de segurança pública. Havendo um comando mais forte, uma cadeia de comando firme e uma disciplina rígida, o que não existe em uma organização civil, tem, no meio militar, um atendimento rápido e eficiente.
De acordo com o Chefe de Polícia Bill Donstway, do estado de Washington, 'uma organização militar atua de forma muito mais eficiente nas necessidades da segurança pública, com menos casos de corrupção, atendimento a situações e tomadas de decisões mais rápidas'. Diz também que 'a divisão em companhias e batalhões com comandos próprios, mas ligados ao comando general – onde entra a hierarquia e linha de comando – propicia uma organização infinitamente maior no policiamento ostensivo e preventivo'.
Para ele é um equívoco dizer que a cultura militar é incompatível com o atendimento à comunidade civil, para ele é uma questão de educação do policial e uma cobrança firme de disciplina. Segundo ele, truculência policial existe tanto na policia de organização civil como na militar, em ambas, se não for bem educado, o policial pode vir a achar que é melhor que os cidadãos. 'É uma questão de educação', finaliza.
A decisão dos dois estados é uma reviravolta e uma surpresa, que foi elogiado por muitos intelectuais e organizações americanas, e pode vir a gerar uma onda no país. Foi fato inesperado também no Brasil, uma vez que vários intelectuais e ONG's defendiam a desmilitarização das PM's tendo como prisma a organização policial dos EUA." (France Presse, em Washington).
De acordo com a regra geral americana, as polícias são municipais e civis, divididas em Departamentos de Polícia, nas grandes cidades, ou em Departamento do Xerife nas pequenas. Agem com policiamento ostensivo e fardado (ou não) e têm hierarquia, no entanto não há a cultura militar, com cadeia de comando e a hierarquia e disciplina como bases.
Os principais motivos que levaram a tais medidas, de acordo com os dois estados, são o melhor atendimento às situações de segurança pública. Havendo um comando mais forte, uma cadeia de comando firme e uma disciplina rígida, o que não existe em uma organização civil, tem, no meio militar, um atendimento rápido e eficiente.
De acordo com o Chefe de Polícia Bill Donstway, do estado de Washington, 'uma organização militar atua de forma muito mais eficiente nas necessidades da segurança pública, com menos casos de corrupção, atendimento a situações e tomadas de decisões mais rápidas'. Diz também que 'a divisão em companhias e batalhões com comandos próprios, mas ligados ao comando general – onde entra a hierarquia e linha de comando – propicia uma organização infinitamente maior no policiamento ostensivo e preventivo'.
Para ele é um equívoco dizer que a cultura militar é incompatível com o atendimento à comunidade civil, para ele é uma questão de educação do policial e uma cobrança firme de disciplina. Segundo ele, truculência policial existe tanto na policia de organização civil como na militar, em ambas, se não for bem educado, o policial pode vir a achar que é melhor que os cidadãos. 'É uma questão de educação', finaliza.
A decisão dos dois estados é uma reviravolta e uma surpresa, que foi elogiado por muitos intelectuais e organizações americanas, e pode vir a gerar uma onda no país. Foi fato inesperado também no Brasil, uma vez que vários intelectuais e ONG's defendiam a desmilitarização das PM's tendo como prisma a organização policial dos EUA." (France Presse, em Washington).
Interessante tomar conhecimento da adoção destas medidas, ajudam a acalorar a discussão sobre as vantagens e desvantagens de manutenção da estrutura militar nas polícias. Fiz menção do texto no meu blog, com as devidas referências à postagem do senhor, se possível gostaria de saber onde foi encontrada a matéria, uma vez que através dos tradicionais sites de busca não foi possível encontrá-la. Desde já agradeço.
ResponderExcluirCorrijo que a postagem ficará em condições aguardando a apresentação da fonte para que seja divulgada. Agradeço respeitosamente.
ResponderExcluirCom certeza uma mudança inesperada. Só um ponto a ser observado: O exemplo de militares que eles têm nos Estados Unidos, são suas forças armadas, veneradas tanto por Democratas quanto por Republicanos. Diferentemente do Brasil, que quanto, se faz a fatídica associação das PM´s ao glorioso EB,nosso exemplo maior de militarismo, só lembranmos de ditadura, repressão politica, censura, restrições absurdas, enfim. Talvez o amadurecimento dos valores democráticos lá, estejam a tal ponto, que nunhum americano consiga fazer as associações que nós, com facilidade fazemos.
ResponderExcluircaro Maj Wanderby
ResponderExcluirO militarismo é a decadência da sociedade, não e preciso miliatrizar para moralizar.
Todo militar busca transferir uma insegurança, uma desilusão aos seus comandados, por meio de ordens absurdas.
Os juizes não ~sao militares, e nen por isso o judiciario deixa de funcionar.
Em plena globalização, num mundo interligado, o Sr. acha justo um policial ficar preso por 15 dias por não estar usando cobertura?? nem mesmo no nosso codigo penal se fica preso por esse tempo.
Os regulamentos disciplinares não estão de acordo com a nossa Constituição, pois diminuem p policial perante a sociedade, e causa um sentimento de inferioridade.
Como se sente um policial que efetua a prisão de um falso Medico por exemplo? O criminoso assina o famoso TC e vai embora, e ao sair da Delegacia policial, por estar sem cobertura o infeliz do PM não coloca o bandito chapeu, aí responde DRD, e fica preso 15 dias??? isso é militarismo............... quero ver se o Sr. publica este comentario..
Coitados dos americanos, dizer que a corrupção é menor no meio militar, eles deveriam ver o que acontece aqui no Brasil, e eficiente? as PMs Brasileiras? esses americanos estão cada vez pior, vivem uma recessão que nun ca imaginaram, e agora vão destruir seu sistema policial, se pensam que o atendimento melhora, deveriam ver o 190 e a ação da PM do Rio, ficariam escandalizados, no fundo quero que os americanos se lasquem mesmo.
ResponderExcluirApesar de não publicar meu comentário, com certeza foi lido.
ResponderExcluirMuito Obrigado.
Como já havia comentado anteriormente a grande questão não é adotar um modelo administrativo baseado na estrutura de organização e funcionamento militar. O perigo está no processo ideológico que empreende a construção de uma cultura bélica, incompatível com o serviço policial, onde a idéia de força é superior a idéia de serviço. Modelos igual a esse existem muitos. Eu, particularmente, também aprecio o modelo de estrutura, organização e funcionamento da Igreja Católica. Não é sem razão que sobrevive há mais de 2.000 anos. A Polícia Militar do Rio de Janeiro ainda não completou 200 anos. Será que completará?
ResponderExcluirEles deveriam vir mais aqui no RJ para aprender como fazer uma policia eficiente e muito util a sociedade, eles ficariam muito satisfeitos com certeza!!!
ResponderExcluirCaro Major, sei que o senhor ama a polícia, e eu quero uma polícia que atenda aos cidadãos e não aos poderosos, mas entendo que a militarização é um retrocesso. Uma polícia mais enxuta poderia inclusive pagar melhores salários aos seus homens. Trabalho no RPmont e acho um absurdo homens que poderiam estar nas ruas ou comandando catando fezes de cavalo. Um faxineiro ganha, se muito 600 pratas para trabalhar 6 dias por semana, para mim isso é jogar dinheiro fora. Se os mais preparados comandarem, seus subordinados entenderão que suas ordens são as mais acertadas, e o fato de nessa nossa polícia ninguem perder o emprego por preguiça, desídia etc só faz tudo ir de mal a pior.
ResponderExcluirAcho que eles estão mesmo precisando de uns treme terras por lá, teriam boas noções de logistica, adm e legislação militar seriam os melhores do mundo perdendo só para PMERJ é claro!!!
ResponderExcluirSou Oficial da Polícia Militar da Paraíba e particularmente sou a favor da desmilitarização e unificação das polícias, em um modelo mais funcional. Infelizmente o modelo militar das nossas corporações policiais prejudica mais do que poderia ajudar, estando muitos Oficiais ligados mais na parte militar que na policial. da mesma forma, nossa estrutura de Polícia civil não atende os anseios da sociedade. Estamos trabalhando com duas meia-polícias que não conseguem, juntas, fazer o eficiente trabalho de uma.
ResponderExcluirrs,interessante as postagens aqui descritas , percebi que os oficiais nao querem o fim do militarismo , porque serah ? jah observou o trabalho arduo de um cel de policia ?, ao acodar pela manha para ir ao seu bpm , uma viatura que fica a sua disposiçao jah o esta aguardando com um policial servindo de chofeh ,ao chegar na opm seu cafeh jah estah pronto e serah servido a sua mesa por um policial que eh usado como garçom ,apos sua refeiçao matinal , sobe para sua sala e nao tem o trabalho de atenter o tel , pq tem um policial que o serve como telefonista , tb assina alguns documentos que jah foram lidos por policiais que o servem como secretaria , e ainda tem que prender policiais (praças neh ?) por estar em desalinho... nossa... e dai por diante ,que trab arduo , realmente o militarismo tem que continuar ....SERAH QUE SERA APROVADO MEU COMENTARIO MAJOR ?
ResponderExcluirÉ lógico que o militarismo não é solução para uma polícia mais profissional. Entretanto é meio inconteste para alcançá-la. Toda estrutura administrativa e operacional do mundo baseiou-se em estruturas militares. A própria historia da humanidade. O grande problema, pelo menos na Bahia, é a nossa baixa estima e o sentimento de subserviência. Deveriamos entender que somos uma corporação e moldar nossa ações e posições nesta convicção. Os ganhos pessoais são momentâneos e efêmeros. Se quisermos sobreviver com dignidade devemos nos reconhecer como instituição, e assumir de uma vez nossa condição de militar. Esta condição não pode valer apenas para a manutenção de privilégios e uma massa passifica e acéfala de homens. Ela deve nos trazer dignidade,um sentimento de estima elevado e valorização.
ResponderExcluirSérgio Malvar - CAP PMBa
Como disse o Sr Victor que o militarismo é a decadência da sociedade creio que esta completamente enganado. Os EEUU é uma sociedade militarizada e beligerante, e não esta decadente. O brasil pretende civil e democratico e é um exemplo de decadência social. Como disse, os juizes não são militares e o judiciario funciona? Recentemente durante a transmissão de uma corrida de fórmula Indy, ocorreu um desfile de militares sob o intenso aplauso dos expectadores. Será que isso teria acontecido se os militares fossem considerados a materialização da decadência social. Faça o desfile de juízes perante aqueles que sofrem os fragelos do judiciário ou dos seus representantes na política. Então Sr. a decadência da sociedade esta na falta de etíca, moral e princípios, todos relacionados a ums estrutura formal e informal de educação.
ResponderExcluirMalvar - CAP PMBa
Cara Fabiana. li seu comentario e acredito partir de uma sentimento pessoal muito emocionado. Sou oficial da PM e garanto que estou torcendo para que ela seja demilitarizada (infelizmente|) digo infelizmente pois, no Brasil, tudo é degenerado. O modelo militar das policias atualmente só tem servido para que ocorra o controle do rebanho. Que todos fiquem quietos e inertes. Não reclamem. Veja o exemplo da PC. Um delegado não consegue fazer valer suas ordens a uma meia dúzia de agentes, entretanto sobre nós consegue manipilação e subserviência. Entretanto quem esta conseguindo, em vários estados ganhar mais e terem mais prestígios, ao ponto de em alguns serem nomeados Secretários de Estado. Agora se a PM compreender sua própria importância talvez consiga avançar e sobreviver.
ResponderExcluirMalvar - CAP PM
Anônimo disse as 23:23 que o Judiciário funciona... Parabéns!! Qualquer ato individual de desrespeito a regras, regulamentos, partem da pessoa e não da própria legislação. O texto trata justamente da falta de uma boa educação para que haja uma polícia melhor, seja militar ou não. O que acontece no Brasil, talvez seja isto. Se o "anônimo" pesquisar historicamente, as instituições militares, embora regidas por disciplina rigorosa contribuíram e muito para a igualdade de raças. Se conviver em um ambiente militar, verá que não nos distinguimos assim. Agora dizer que o Judiciário funciona... ? Kkk! Vou começar a defender a MILITARIZAÇÃO do Judiciário. Kkkk!
ResponderExcluirMeu pai em seus 25 anos de dedicação à PRF sempre dizia: "Tira que é tira tem que ter rodado muito cacetete no dedo". Ou seja, para um policial chegar no topo da carreira tem de ter começado de baixo. Isso não ocorre em muitas PCs dos estados. Em muitas delas os delegados "caem de pára-quedas" me suas delegacias, sem nunca ter provado o gosto amargo das ruas. Porque não inserir estágios em delegacias para os alunos das PMs durante sua formação? Ou ainda, porque não colocar os alunos das PCs para "rodar cacetete no dedo"? E vou mais além, porque não acabar com os concursos para delegados e passar a se exigir bacharelado em direito para os sub-inspetores e inspetores? Vou além, também para soldados e sargentos, porque não? A PRF é assim, e só não é de ciclo completo devido ao lobby dos delegados estaduais e federais que executaram o projeto de lei a tiros, quem sabe devido ao medo de perder certos privilégios. Outras medidas podem aproximar as institiuçoes, uma academia única, currículo único, salários equiparados (e consiznentes com a profissão) e ainda garantias de benefícios diferenciados aos policiais e seus familiares. Ser policial é uma profissão perigosa e sofrida, merece uma remuneração mais justa e uma assistência previdenciária diferenciada, e mais abrangente. Já temos, se bem que por enquanto, uma polícia de nossos sonhos, a própria PRF, federal, única, de carreira e que só não é melhor pelo motivo que expus antes, infelizmente. Esse também é o problema de nosso Brasil, quando alguma coisa está dando certo, extinguem ou pioram. Fala-se muito em tornar as GMs em polícias municipais. Mas eu pergunto, pra que? Será que precisamos de uma outra PM, só que municipal? Se for pra ser assim, então porque não se institucionalizá-las como polícias de ciclo completo? PMs pagos pelos municípios é sobrepor instituições sem que se nada acrescente. Fica a minha pergunta: Se qualquer bacharel em direito pode ser delegado de polícia, então porque não um inspetor de guarda municipal ou um oficial da PM que tenham o mesmo curso superior? Essa nova GM seria mais atuandte e funcional, enxuta, "militarizada" e "civilizada" na medida certa. Extinguir-se instituições com a justificativa pura e simples de que não funcionam ou funcionam mal é um expediente perigoso e sinistro. A quem interessa isso? Pergunta "de prova"... Além disso não é bom concentrar poderes nas mãos de uma só instituição. No Brasil isso é quase uma regra. Uma "nova" polícia civil com um quadro uniformizado (que os defensores da idéia insistem em chamar de subalterno) criará perigosos "feudos" nas delegacias com essa concentração de poder, algo difícil de se desfazer depois de criado. Em contrapartida, os feudos dos coronéis um uma possível polícia unificada também concentraria poder do mesmo modo. A solução está na média, no meio termo. Fica a idéia, uma opinião de meio termo. Espero que tenha apreciado.
ResponderExcluirFelicidades e fiquem todos com Deus.