17/07/2008


3 comentários:

  1. Anônimo23:52

    Esse cara é um escravocrata
    quer que trabalhemos em condições desumanas, e pagando uma miséria!

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  2. Anônimo17:23

    Jornalista HÉLIO FERNANDES Jornal Tribuna da Imprensa.
    O governador displicente, o secretário imprudente
    Quando é que Beltrame vai embora?

    A insegurança do Rio é de tal maneira calamitosa que o cidadão-contribuinte-eleitor não sabe se tem mais medo dos traficantes, das milícias ou dos policiais corruptos. São três vertentes que deveriam começar no secretário de Segurança, um inédito senhor Beltrame, e terminar no conhecido demais, o governador Sérgio Cabral.

    Este, itinerante e insensível, só sabe falar depois dos fatos acontecidos. Agir está fora de suas cogitações e até de sua alçada. Quando o jovem Daniel foi morto pelo segurança de uma promotora, disse que isso era um absurdo, não podia acontecer. Não podia, mas aconteceu, o assassino está livre.

    Os fatos criminosos e logicamente com enorme repercussão foram se repetindo. E o governador exibindo uma REVOLTA que não se transformou nunca em providência. Quando a polícia deu 31 tiros num carro particular, CONFUNDINDO esse carro com o dos bandidos, ele gritou "isso é um absurdo".

    Menos de uma semana depois, a mesma polícia repetia esse crime, CONFUNDIA um carro particular com outro de bandidos (que na verdade nem existia), matou um menino de 3 anos, emocionando a cidade e o País. Nova "REVOLTA" do governador.

    E o secretário Beltrame que já deveria estar fora do cargo há muito tempo? É um exibicionista, falastrão, que no seu vocabulário restrito e medíocre tem duas palavras que repete insensatamente: DESPREPARADOS e DESASTRADOS. Se ele é o comandante e dirige uma tropa DESPREPARADA e DESASTRADA, o que faz no cargo?

    A cada entrevista, mais disparates desse secretário Beltrame. Garantiu que a solução estaria na criação de uma UNIVERSIDADE (do crime) para melhorar o nível policial. Quanto tempo levaria para formar, montar, inaugurar essa UNIVERSIDADE e melhorar o comportamento da polícia sob seu comando?

    Depois, insensato e insensível, garante que "policial tem que revidar, não pode deixar de atirar". Mesmo que não consiga identificar os alvos? Atirem em carros que transportam famílias, nada a ver com bandidos?

    Por que, estranhamente, esse incompetente e DESASTRADO Beltrame, inteiramente DESPREPARADO, continua no cargo?

    Mas o mais responsável não é o secretário Beltrame e sim o governador itinerante. Em qualquer país do mundo, Beltrame teria sido afastado, atingido pela morte de centenas de inocentes. Sérgio Cabral não toma providências, prefere tomar café da manhã ou almoçar com jornalistas. Aí exibe suas bravatas e suas frases feitas e desfeitas.

    Convidou a jornalista Monica Bergamo para almoçar, ela foi, contou na sua página na "Folha Ilustrada" o que aconteceu. O governador itinerante ficou em situação insustentável com o que ela narrou, textualmente. O governador tem que desmentir, ou fica nuzinho (mais ainda?) diante do público que tem pavor dos bandidos e de Sérgio Cabral.

    Textual de Sérgio para Monica: "Estou absolutamente seguro quanto ao sucesso da política de confronto direto com os bandidos". Morrem inocentes e ele bravateia. Monica pergunta ao governador: "A morte do menino João Roberto, de 3 anos, metralhado pela polícia, faz parte dessa política?". Cabral fica irritado, usa o tom veemente dos que erram e não reconhecem, responde: "Fazer uma ilação (sic) entre a estupidez de dois policiais e a minha ação de confronto é uma canalhice, cretinice total".

    Nova pergunta de Monica Bergamo: "Por que a polícia do Rio matou 528 pessoas só este ano?". Resposta assombrosa do governador: "Nada disso, o que aumentou foi o número de atos de resistência".

    Diante da colocação de Sérgio Cabral, cabe a pergunta: o menino de 3 anos resistiu? O administrador Soares da Costa resistiu? E o ortopedista filho do Lidio Toledo resistiu? Ninguém fala mais nele, é o silêncio criminoso dos responsáveis, perdão, IRRESPONSÁVEIS. Parabéns à Monica Bergamo. Jornalismo é para isso.

    PS - Depois do tiroteio de ontem no Leblon, Sérgio Cabral afirmou que OS BANDIDOS TÊM QUE SER ENFRENTADOS COM INTELIGÊNCIA. Então ele e Beltrame estão fora.

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  3. Anônimo23:10

    Quem entende de segurança pública?

    Diógenes Dantas Filho

    Recentemente, durante a maquiavélica negociação do Tenente do Exército inícius Ghidetti de Morais com traficantes do Morro da Mineira, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro - no mesmo tom do ministro da Justiça - ocupou os holofotes da mídia para criticar o emprego das Forças Armadas em operações desta natureza, alegando despreparo.

    Agora, durante o trágico acontecimento que cuminou com a morte do menino João Roberto Amorim Soares, aquela autoridade considerou a atuação da polícia como "desastrosa" demonstrando "total falta de preparo e critério na hora de agir".

    E quem é o responsável pelo despreparo das Forças Armadas e Policiais? Os governantes de diferentes níveis sempre relegaram a plano secundário a problemática de segurança pública pelo fato de os militares e policiais não darem voto. Mas quem paga a conta desta irresponsabilidade é a população.

    Não houve reaparelhamento adequado, os meios tornaram-se obsoletos, a seleção de pessoal deixou de ser rigorosa, o treinamento foi descurado por falta de recursos e de vontade, os salários aviltados, sem falar na omissão quanto à imprescindível necessidade de atualizar a legislação para combater e punir a macro-criminalidade.

    É muito fácil transferir responsabilidade para terceiros! E foi o que vimos da parte dos governos federal e estadual nestes dois episódios que traumatizaram a opinião pública. Tudo que de bom ou de ruim acontece em qualquer organização conceituada é da responsabilidade também do Chefe. Quando ele não a assume jamais será um Líder!

    O Exército não deseja - e nem pode - usurpar a tarefa de segurança pública das forças estaduais. Na terra indígena Raposa Serra do Sol, o Exército não mandou tropa para atuar contra os nacionais, apesar da pressão de cúpula do Ministério da Defesa. Qual o motivo? Além dos riscos para a imagem da Instituição, qual seria o amparo legal?

    E por que o fez no Morro da Providência? Não seria uma decisão política regional com o aval do governo federal? Creio que sim! Os governantes gostam de faturar quando as coisas lhes convêm, mas lavam as mãos, como Pilatos, quando tudo dá errado.

    A desastrada negociação do Tenente Vinícius com criminosos da Mineira ofuscou temporariamente os problemas de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro que voltaram a tona, em toda plenitude - com a tragédia do menino João Roberto. Agora recebe uma pontada funda com a trágica morte de Luiz Carlos Soares da Costa por policiais militares do 22º BPM, quando perseguiam o ladrão que roubara seu carro, levando-o como refém.

    Autoridades policiais dizem que o procedimento da guarnição foi correto. Fogo responde com fogo! Porém, não declararam que somente se atira no que se vê, ainda mais com armas de alta letalidade como os fuzis.

    Esperamos que esses episódios sirvam de exemplo às autoridades do País para dedicarem a prioridade devida à segurança do cidadão. Lamentavelmente os investimentos em segurança pública ocorrem após as portas serem arrombadas. O remendo sairá muito mais caro sob todos aspectos!
    Diógenes Dantas Filho é doutor em Planejamento e Estudos Militares

    Investimentos Céus S.A

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