Enviado por Jorge Antonio Barros - 17.9.2008 | 13h00m universidade Ex-comandante da PM dirige novo instituto de políticas de Segurança
Depois que foi praticamente enxotado do comando-geral da Polícia Militar do Estado do Rio, em janeiro deste ano, após uma nova crise na quase bicentenária corporação, o coronel Ubiratan Angelo, passou a se dedicar ainda mais aos estudos da segurança pública e certamente imaginava que estava em fim de carreira. Chamado para uma conversa com o reitor da Universidade Candido Mendes, o professor e acadêmico Candido Mendes de Almeida - que em junho fez 80 anos - Ubiratan ouviu dele que não poderia impunemente guardar em casa toda a experiência que acumulou ao longo de 33 anos na Polícia Militar.
Era a senha para voltar à escola (Ubiratan comandou a Academia Dom João VI, da Polícia Militar).
Só que a escola agora é uma universidade - a Candido Mendes, que criou o Instituto Universitário de Políticas de Segurança e Ciências Policiais (IUPOL), um nome pomposo mas que pretende unir de forma inédita, no Rio, o conhecimento dos policiais com a ciência produzida na universidade. O coronel vai dirigir o Iupol ao lado da antropóloga Ana Paula Miranda (colaboradora do blog Casos de Polícia e Segurança, do "Extra"), pesquisadora de segurança pública e criminalidade e ex-diretora do Instituto de Segurança Pública, outro órgão da área de segurança pública do governo do estado, de onde, coincidentemente, também saiu de forma pouco amistosa.
O instituto vai promover cursos, seminários, fóruns de debates e tem grandes chances de se transformar no lugar de se pensar a polícia fora da caixa.
O interessante nessa experiência inédita é que seus diretores não têm a pretensão de ter resposta para tudo. Ao contrário. Começam fazendo perguntas e das boas:
"Quais os profissionais de interesse para a Segurança Pública? Quais as cadeiras de interesse na capacitação dos atores da segurança pública?", indagam no texto enviado a este repórter.
Os principais objetivos do Iupol, segundo seus organizadores:
• Atuar na formulação de políticas públicas de Segurança e Ordem Públicas, • Discutir os diferentes contextos e desafios das Segurança e Ordem Públicas, envolvendo os diversos atores dos setores público e privado, bem como os movimentos sociais; • Capacitar os participantes à atuação profissional na área de Segurança e Ordem Públicas com ênfase no respeito aos Direitos Humanos; • Capacitar o participante para o planejamento das ações de Segurança e Ordem Públicas, que possibilitam ampliar a compreensão dos aspectos éticos, estéticos, formais e sociais; • Oferecer, aos Líderes Comunitários e outros atores sociais, formação e capacitação continuadas, humana e profissional dos diferentes atores sociais envolvidos nas políticas de segurança social e cidadania.
E o público-alvo:
• Organizações policiais • Organizações de Interesse às Questões de Segurança e Ordem Públicas • Sociedade Civil Organizada • Setor Privado • Organismos Internacionais • Enfrentamento das Questões de Criminalidade Violenta • Relação Mídia e Segurança Pública Setor Público, Movimentos Sociais e Cidadania
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FUI OBRIGADO A RETIRAR UM ADESIVO DO MEU CANDIDATO QUE ESTAVA NO VIDRO TRASEIRO DO MEU CARRO!
ResponderExcluirDITADURA?
OU CURRAL ELEITORAL?
POIS LÁ BATALHÃO TEM CANDIDATO OFICIAL FAZENDO CAMPANHA!!!!!!
Enviado por Jorge Antonio Barros -
ResponderExcluir17.9.2008
| 13h00m
universidade
Ex-comandante da PM dirige novo instituto de políticas de Segurança
Depois que foi praticamente enxotado do comando-geral da Polícia Militar do Estado do Rio, em janeiro deste ano, após uma nova crise na quase bicentenária corporação, o coronel Ubiratan Angelo, passou a se dedicar ainda mais aos estudos da segurança pública e certamente imaginava que estava em fim de carreira. Chamado para uma conversa com o reitor da Universidade Candido Mendes, o professor e acadêmico Candido Mendes de Almeida - que em junho fez 80 anos - Ubiratan ouviu dele que não poderia impunemente guardar em casa toda a experiência que acumulou ao longo de 33 anos na Polícia Militar.
Era a senha para voltar à escola (Ubiratan comandou a Academia Dom João VI, da Polícia Militar).
Só que a escola agora é uma universidade - a Candido Mendes, que criou o Instituto Universitário de Políticas de Segurança e Ciências Policiais (IUPOL), um nome pomposo mas que pretende unir de forma inédita, no Rio, o conhecimento dos policiais com a ciência produzida na universidade. O coronel vai dirigir o Iupol ao lado da antropóloga Ana Paula Miranda (colaboradora do blog Casos de Polícia e Segurança, do "Extra"), pesquisadora de segurança pública e criminalidade e ex-diretora do Instituto de Segurança Pública, outro órgão da área de segurança pública do governo do estado, de onde, coincidentemente, também saiu de forma pouco amistosa.
O instituto vai promover cursos, seminários, fóruns de debates e tem grandes chances de se transformar no lugar de se pensar a polícia fora da caixa.
O interessante nessa experiência inédita é que seus diretores não têm a pretensão de ter resposta para tudo. Ao contrário. Começam fazendo perguntas e das boas:
"Quais os profissionais de interesse para a Segurança Pública? Quais as cadeiras de interesse na capacitação dos atores da segurança pública?", indagam no texto enviado a este repórter.
Os principais objetivos do Iupol, segundo seus organizadores:
• Atuar na formulação de políticas públicas de Segurança e Ordem Públicas,
• Discutir os diferentes contextos e desafios das Segurança e Ordem Públicas, envolvendo os diversos atores dos setores público e privado, bem como os movimentos sociais;
• Capacitar os participantes à atuação profissional na área de Segurança e Ordem Públicas com ênfase no respeito aos Direitos Humanos;
• Capacitar o participante para o planejamento das ações de Segurança e Ordem Públicas, que possibilitam ampliar a compreensão dos aspectos éticos, estéticos, formais e sociais;
• Oferecer, aos Líderes Comunitários e outros atores sociais, formação e capacitação continuadas, humana e profissional dos diferentes atores sociais envolvidos nas políticas de segurança social e cidadania.
E o público-alvo:
• Organizações policiais
• Organizações de Interesse às Questões de Segurança e Ordem Públicas
• Sociedade Civil Organizada
• Setor Privado
• Organismos Internacionais
• Enfrentamento das Questões de Criminalidade Violenta
• Relação Mídia e Segurança Pública
Setor Público, Movimentos Sociais e Cidadania