Mulher de policial ferido no Alemão cobra assistência
Internado em pronto socorro, ele precisa de cuidados especiais
Andréa Uchôa
Rio - Mais de dois meses depois de ter sido atingido por um tiro de fuzil na cabeça, em operação no Complexo do Alemão, o inspetor da Polícia Civil Alexssander Marchon Gomes, 37 anos, continua em estado grave e sem assistência do Estado, como denuncia sua mulher, Talita Gomes, 29.
“É triste ver meu marido sendo tratado como lixo. Ele foi ferido em serviço e o Estado tem a obrigação de cuidar dele”, lamenta Talita, que pretende entrar com uma ação exigindo que o governo custeie o tratamento em um hospital particular, já que as unidades públicas não têm condições. “No dia do tiro, o delegado (Marcus Vinícus Braga, da Delegacia de Combate às drogas) me disse que o Beltrame (secretário de Segurança) pagaria o hospital. Já falei duas vezes com o Beltrame e ele diz que não pode fazer nada”, disse. Segundo Talita, Beltrame ofereceu vagas no Hospital da PM e Hospital Geral de São Gonçalo, mas ela recusou.
Marchon está agora na UTI do Pronto Socorro Central de São Gonçalo, com suspeita de infecção hospitalar. Ele perdeu um terço da massa encefálica, se alimenta por sonda, não fala e se mexe com dificuldade. No dia 19, a família decidiu levá-lo do Hospital Getúlio Vargas para casa. “Os médicos disseram que se eu tivesse condição de alugar equipamentos era melhor levá-lo para casa. Peguei R$ 3 mil emprestados e o levei para casa, mas ele piorou”, disse.
Talita também reclama da suspensão do vale-refeição de R$ 160. Com dois filhos, um de 5 anos e outro de um ano e meio, ela conta com a ajuda dos amigos do marido para fazer as compras.
A Secretaria de Segurança informou que ofereceu duas vagas em hospitais públicos e que o vale é para refeições em serviço, não para compras.
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Mulher de policial ferido no Alemão cobra assistência
ResponderExcluirInternado em pronto socorro, ele precisa de cuidados especiais
Andréa Uchôa
Rio - Mais de dois meses depois de ter sido atingido por um tiro de fuzil na cabeça, em operação no Complexo do Alemão, o inspetor da Polícia Civil Alexssander Marchon Gomes, 37 anos, continua em estado grave e sem assistência do Estado, como denuncia sua mulher, Talita Gomes, 29.
“É triste ver meu marido sendo tratado como lixo. Ele foi ferido em serviço e o Estado tem a obrigação de cuidar dele”, lamenta Talita, que pretende entrar com uma ação exigindo que o governo custeie o tratamento em um hospital particular, já que as unidades públicas não têm condições. “No dia do tiro, o delegado (Marcus Vinícus Braga, da Delegacia de Combate às drogas) me disse que o Beltrame (secretário de Segurança) pagaria o hospital. Já falei duas vezes com o Beltrame e ele diz que não pode fazer nada”, disse. Segundo Talita, Beltrame ofereceu vagas no Hospital da PM e Hospital Geral de São Gonçalo, mas ela recusou.
Marchon está agora na UTI do Pronto Socorro Central de São Gonçalo, com suspeita de infecção hospitalar. Ele perdeu um terço da massa encefálica, se alimenta por sonda, não fala e se mexe com dificuldade. No dia 19, a família decidiu levá-lo do Hospital Getúlio Vargas para casa. “Os médicos disseram que se eu tivesse condição de alugar equipamentos era melhor levá-lo para casa. Peguei R$ 3 mil emprestados e o levei para casa, mas ele piorou”, disse.
Talita também reclama da suspensão do vale-refeição de R$ 160. Com dois filhos, um de 5 anos e outro de um ano e meio, ela conta com a ajuda dos amigos do marido para fazer as compras.
A Secretaria de Segurança informou que ofereceu duas vagas em hospitais públicos e que o vale é para refeições em serviço, não para compras.
Esse governador é ridículo, inócuo, um verdadeiro zero à esquerda. E vc, Beltrame, pede para sair.
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