27/05/2009
26/05/2009
24/05/2009
22/05/2009
Meios e fins
Abordagens em recônditos do centro nervoso da organização em defesa de um "ótimo candidato"... de um "grande homem"... “Precisamos votar nele!”... Afinal, além dele só há mais dois: um, é o atual presidente do "clube" e o outro... o outro é um tal major que "dizem até que leva dinheiro".
Eu já deveria ter aprendido a esperar qualquer coisa de pessoas que em matéria de honra, dignidade e moral parecem ter muito pouco (ou quase nada) a ofertar, mas algumas ainda me causam estranheza.E me causa estranheza não só a maneira vil e traiçoeira de "fazer campanha", com a propagação (do tipo "no pé do ouvido") de não verdades... Causa-me estranheza e revolta a utilização de um pobre idoso civil, provável refém das migalhas salariais derivadas de sua contratação à custa do erário, para a realização de tal semeadura.
É... eu ainda consigo estranhar...
Mas sei que há um alento... Sei que se por um lado, a semeadura é facultativa, por outro, a colheita é obrigatória.
21/05/2009
17/05/2009
Parabéns secretário de segurança do RJ
Mesmo que o Instituto de Segurança Pública, atendendo fielmente às diretrizes do secretário (tácitas ou expressas, não sei), não dê publicidade às taxas de elucidação de delitos, concorrendo para o mascaramento do verdadeiro fiasco que se opera na polícia investigativa civil e para que a população não tenha a correta noção objetiva do que realmente ocorre (embora pareça sentir que as coisas não vão nada bem) no âmbito da segurança pública do estado, de uma forma ou de outra, a verdade acaba surgindo.
Por maior que seja a concentração de poder em torno de seus dirigentes e por mais espalhafatosas que sejam suas ações, seus uniformes, seus engenhos bélicos (helicópteros, blindados, etc), seus grupos de elite, suas viaturas negras e as cada vez mais numerosas entrevistas de dirigentes de inquéritos policiais, a Polícia Civil do RJ não está cumprindo minimamente bem seu mister constitucional, fomentando nos criminosos a sensação estatisticamente sustentável de que o crime compensa.
E antes que outros digam, é claro que a polícia ostensiva também não vem cumprindo bem seu mister, marcadamente quando se permite dar cabo ou não dar a devida importância ao seu segmento mais ostensivo e eficaz do ponto de vista da prevenção (ou deslocamento) de ilícitos, contribuindo sobremaneira para a barbárie cotidiana vigente não apenas nas vias, mas nas calçadas em que hoje trafegam ao lado de crianças, de idosos e de bebês em seus carrinhos, motociclistas e, por vezes, até veículos de maior porte.
Parece que a relação entre crime e impunidade é de fato muito próxima.
Por maior que seja a concentração de poder em torno de seus dirigentes e por mais espalhafatosas que sejam suas ações, seus uniformes, seus engenhos bélicos (helicópteros, blindados, etc), seus grupos de elite, suas viaturas negras e as cada vez mais numerosas entrevistas de dirigentes de inquéritos policiais, a Polícia Civil do RJ não está cumprindo minimamente bem seu mister constitucional, fomentando nos criminosos a sensação estatisticamente sustentável de que o crime compensa.
E antes que outros digam, é claro que a polícia ostensiva também não vem cumprindo bem seu mister, marcadamente quando se permite dar cabo ou não dar a devida importância ao seu segmento mais ostensivo e eficaz do ponto de vista da prevenção (ou deslocamento) de ilícitos, contribuindo sobremaneira para a barbárie cotidiana vigente não apenas nas vias, mas nas calçadas em que hoje trafegam ao lado de crianças, de idosos e de bebês em seus carrinhos, motociclistas e, por vezes, até veículos de maior porte.
Parece que a relação entre crime e impunidade é de fato muito próxima.
03/05/2009
Paralelos
Na Alemanha de 1944, oficiais de diversas patentes se aperceberam da falta de acerto nos rumos então tomados por seu governo e da necessidade de promoção de mudanças. Por cá, em 2007, pela via democrática e guardadas as devidas proporções, também.
Por lá, a indecisão e o caráter vacilante de alguns contribuiu para o retardo da execução do que havia sido planejado. Por cá, infelizmente, não foi diferente.
Por lá, terminada a mobilização, os conspiradores, mesmo os "arrependidos" e/ou dissimulados, foram executados. Por cá, alguns foram alijados e perseguidos, mas outros receberam promoções, comandos e honrarias.
Por lá e em momento crucial, um Maj não conspirador e adepto do nazismo atendeu às ordens de Adolf Hitler, "salvou" Berlim dos conspiradores e foi promovido. Por cá, foi um dos próprios conspiradores de alta patente que traiu seus camaradas e o fez.
Por lá, nove meses após a conspiração, Adolf Hitler deixou o poder ao praticar suicídio. Por cá, levará algum tempo a mais e a via será a democrática.
Por lá, hoje, a percepção sobre o papel desempenhado por conspiradores e algozes se inverteu.
Por lá, a indecisão e o caráter vacilante de alguns contribuiu para o retardo da execução do que havia sido planejado. Por cá, infelizmente, não foi diferente.
Por lá, terminada a mobilização, os conspiradores, mesmo os "arrependidos" e/ou dissimulados, foram executados. Por cá, alguns foram alijados e perseguidos, mas outros receberam promoções, comandos e honrarias.
Por lá e em momento crucial, um Maj não conspirador e adepto do nazismo atendeu às ordens de Adolf Hitler, "salvou" Berlim dos conspiradores e foi promovido. Por cá, foi um dos próprios conspiradores de alta patente que traiu seus camaradas e o fez.
Por lá, nove meses após a conspiração, Adolf Hitler deixou o poder ao praticar suicídio. Por cá, levará algum tempo a mais e a via será a democrática.
Por lá, hoje, a percepção sobre o papel desempenhado por conspiradores e algozes se inverteu.
Por cá, os algozes ainda estão no poder!