30/06/2009
29/06/2009
"Carinho de amor"
Gênero Ensaístico - Carta
Autor: CHRISTINA ANTUNES FREITAS
28.06.09
Minha Flor de Maracujá!!! Creio que seu perfume me salvou! Hoje foi um dia bastante agitado. Acredito inclusive, que você notou que seu pai foi ao Rio bem cedinho, e voltou hoje mesmo. Então Mimi, eu precisava ser rápida e eficiente. Precisava transgredir! Vamos pelo começo... Você sabe a quantidade de insetos de todos tipos, formas e tamanhos que aparecem aqui na casa do interior. Moramos longe da Cidade (5 minutos), mas isso já é o bastante para sermos visitados por: bruxas, besouros, insetos verdes, alguma coisa que queria ser Borboleta e não conseguiu... Mas ontem, a casa foi infestada por um inseto que posso chamar de 'formigão'. Foi um inferno, pois entrou 'formigão' até na cafeteira. Na noite ontem, seu pai já começou com a ladainha para que eu não fizesse esforço. Sabia que eu não agüentaria espera-lo, para que ele me ajudasse limpar a casa e arredores... Falei convicta, que só limparia 'por cima'. Mas era impossível! Foi Geraldo bater a porta do carro, levantei da cama e comecei pelo mais difícil que é a parte externa. Se deixo para fazer isto por último: desisto! Lavei tudo até a rua (Amoníaco + cloro). A calçada, tive que lavar e juntar folhas que insistem em cair de uma árvore que fica aqui em frente. Minha luta com esta árvore é insana: eu varro e logo após, a frondosa joga mais folhas ao chão! Acabado o lado de fora, achei que minha pressão arterial estava um pouco alta: tomei o remédio mais uma vez... Porém, necessitava acabar com a limpeza cedo. Então fui colocando móveis, um sobre o outro, e limpando-os. Depois, aspirador e amoníaco - sobe escadinha pra limpar - joga água, escadinha... E eu já sentia uma dorzinha no peito, mas pensei: - Ah! Estou acabando. E acabei! Devo dizer que me livrei de uma praga de 'formigões', que parecia querer infernizar a minha vida. Exagerando um pouco, parecia filme de Spilberg! Mas afinal havia terminado a limpeza, só faltando tomar um banho e tentar estabilizar a pressão arterial. Fui até a frente da casa para apanhar um balde plástico que havia esquecido. Quando chego até lá, vejo o que para mim naquela hora (com dor estranha no peito), parecia a "Visão do Inferno": uma égua e seu potrinho, junto às roseiras que seu pai plantou para você! Caraca!!! Comecei a gritar: - Sai daí! E a égua e o potrinho nada! Não se abalaram com minha presença! Só para me deixar mais irritada, o potrinho resolveu ficar passando a boca na rosa vermelha linda, que enfeitava o jardim. Não tive dúvidas, fui tomar providências. Você sabe Mimi que odeio andar descalça, mas pensei que pudesse ter que subir no canteiro e fatalmente a sandália atrapalharia, e assim, o 'estabaco' aconteceria. Enfim, resolvi atravessar o jardim descalça. Foi a minha sorte! Camila meu amor: cheguei educada falando: - Sai potrinho... Isso não é para você comer! (e a égua só me olhando) Acredito que o potrinho é muito novinho, uma vez que não tem coordenação, é muito magrinho, feinho (CREIO EM DEUS PAI, parece até um jogador de futebol , que quando menino jogava Futsal). E o potrinho não entendendo nada, já estava pisando e entortando uma das roseiras. Então Mimi, resolvi fazer valer minha autoridade (talvez você tenha visto) ! Peguei um graveto de bambu e gritei: - Chega! Vai embora! Naturalmente sendo um pouco agressiva, mas sem tocá-lo com o bambu. O problema Mimi, é que me esqueci da égua... PERDI!!! Caramba! Mãe é mãe! A égua relinchou e mostrou os dentes para mim de tal forma, que nunca corri tanto... Entrei pelo portão “voada”. Subi as escadas correndo, fechei a porta (acho que em meu imaginário a égua vinha atrás de mim), e fui para o quarto. Tá certo Mimi! Eu estava suada, cheirando a amoníaco, e só consegui apanhar o remédio para colocar debaixo da língua, nem sei como. Estava com Angina e exausta... Pensei: 'que 'm...da' se eu morrer aqui, ainda vão me encontrar toda esculhambada!' Conforme tentava respirar, fui sentindo um perfume tão intenso (o seu habitual perfume) e uma quentura junto ao meu lado esquerdo (perto), que pensei: acho que Camila veio me acalmar... Daquela maneira mesmo, deitei-me na cama sentindo o seu aroma inconfundível, e aquele ar quente de um lado só. Fechei os olhos... Precisava estar em comunhão com a energia que estava alí. Necessitava deste contato: precisava permanecer calma para aproveitar aquele momento tão precioso para mim. Você veio... Tenho certeza! Seu perfume jamais sairá da minha memória olfativa... Não sei como, dormi. Acordei com seu pai chegando à tarde, já no quarto. Naturalmente Geraldo vendo-me deitada àquela hora e desarrumada, logo notou que eu não estava bem fisicamente, mas eu não queria sair dali! Queria continuar sentindo - naquele momento, um pouco mais ao longe - a tua presença! Daí começou a preocupação de seu pai: - você vai ter que almoçar ! - falava ele, já incorporado como 'Coronel falando ao Recruta'! Eu tentava convencê-lo que preferia ficar daquela maneira - deitada - porém tive que levantar para tomar banho e comer alguma coisa. Ainda sentia um pouco o peso da Angina, porém bem mais fraca. Sabe meu amor, isto é uma experiência muito pessoal: algumas pessoas (ou muitas) acreditam que faça parte de meu imaginário. Mas sei o que sinto, e é tão bom! Quando estes episódios acontecem, e creio fimemente que sejam verdadeiros – sua energia junto à mim – agradeço à Deus por permitir que esse carinho me seja ofertado. Nossa! Até agora na madrugada, sinto a quentura próxima ao meu lado esquerdo. Contudo Mimi, tenho amigos céticos. Outros, por carinho, ficam preocupados comigo e creem que tudo isso é uma grande bobagem; que eu de alguma forma imagino sua energia, por pura saudade. Meu Deus! Se for isso o que sinto, agradeço da mesma forma! Sentir minha filha ao meu lado em alguns instantes, é uma emoção muito grande. E se nada acontece sem a permissão de Deus (não é o que dizem?), agradeço em qualquer situação. Inclusive se estiver enganada, afinal, o engano será com a permissão 'Dele'. Sou profundamente feliz quando esses encontros com sua energia, acontecem! Esta semana estava ouvindo uma música aqui em Conservatória, que creio, foi composta para alguma mulher, em uma relação de amor. A última estrofe da música (ela é repetida) retrata bem o que sinto neste momento, mesmo sabendo que é uma música de amor entre um casal. Ihhhh! Imagina o autor? - Waldick Soriano (até eu levei susto, não sabia que ele era o compositor desta linda musica) TORTURA DE AMOR Waldick Soriano Hoje que a noite está calma E que minh'alma esperava por ti Apareceste afinal Torturando este ser que te adora... Volta, fica comigo só mais uma noite Quero viver junto a ti Volta, meu amor Fica comigo, não me despreza A noite é nossa e o meu amor pertence a ti ... Hoje eu quero paz, Quero ternura em nossa vida Quero viver, por toda vida, pensando em ti! Hoje eu quero paz, Quero ternura em nossa vida Quero viver, por todo vida, pensando em ti! Sabe Mimi, você nunca seria uma 'TORTURA DE AMOR'! Mudo logo o título, para 'CARINHO DE AMOR', e na primeira estrofe canto assim: 'Hoje que a noite está calma E que minh'alma esperava por ti Apareceste afinal Acarinhando este ser que te adora...' Na segunda estrofe, coloco também outra modificação: Troco 'despreza' por 'esqueça'! Volta, fica comigo só mais uma noite Quero viver junto a ti Volta, meu amor Fica comigo, não me esqueça A noite é nossa e o meu amor pertence a ti! Acho que o autor não ficará bravo. Afinal, canto baixinho: somente para você! Tenho tantas saudades... Procuro estar com amigos que aqui fizemos, e que na verdade são primordiais para minha saúde mental. Porém, sua ausência física, dói demais! Somos eu e seu pai, dois grandes fingidores: fingimos uma alegria que não temos, fingimos uma esperança que foi embora... Fingimos inclusive, um para o outro! Vou terminar... Senão fico até clarear o dia, escrevendo sobre a minha Flor de Maracujá! Ihh! Já são 5.30 da manhã... Clareou! Sobre o Potrinho? - Ah! Coloquei o apelido carinhoso de Ronaldinho Gaúcho (este daqui não rouba bolas, mas sim rosas). Um beijo, meu amor! Esteja junto ao Pai! Saudades, muitas saudades!!!
28/06/2009
27/06/2009
Elegê-lo foi um terrível engano
26/06/2009
25/06/2009
24/06/2009
Aos ilustres associados da AME/RJ
Desde muito tempo venho cogitando me desligar da AME/RJ. No último pleito, nem votar eu fui, desanimado com a passividade da entidade ante os graves problemas por que passa a tropa. No passado, cheguei a ser alvo de ataques desferidos por um presidente da entidade em desagravo a um oficial com o qual eu me conflitava publicamente, um problema que não dizia respeito à AME/RJ, mas sim aos dois associados que mereciam, no mínimo, a neutralidade dos dirigentes da entidade na época. Instado, porém, por outros companheiros a permanecer associado, assim o fiz e até participei de campanha em favor de um ilustre candidato, o Cel PM Paulo Monteiro, que, aliás, obteve expressiva votação e venceu a eleição. De lá para cá, não fui motivado a frequentar a sede da AME/RJ. Muito pelo contrário, concluí pela ideia de me afastar definitivamente.
Quando o movimento dos Coronéis Barbonos e dos 40 da Evaristo emergiu em defesa da cidadania dos militares estaduais, animei-me com a possibilidade de resgatar a dignidade da categoria, o que eu efetivamente tentei fazer quando exerci o mandato de deputado estadual, aprovando Emenda Constitucional 02/91 e Leis nesse sentido. Contudo, o governante da época, Leonel Brizola, argüiu na Justiça a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional 02/91, que se viu derrotada no Supremo Tribunal Federal em decisão simplesmente absurda. O texto da Emenda aprovada à unanimidade no STF será gravado no fim deste desabafo.
Também a Lei 1900, que gerava direitos para a tropa, finalmente aprovados na ALERJ e sancionados pelo governante Leonel Brizola mediante acordo em que me comprometi a votar matérias de interesse do governo dele, foi por ele mesmo questionada na Justiça. Comportamento maroto, sem dúvida, porque, depois de por ele ser sancionada, a Lei 1900 entrou em vigor e passou a gerar seus benefícios. Eis, porém, que ele próprio argüiu a constitucionalidade do que havia sancionado e, com o prestígio do seu cargo e do seu nome, simplesmente anulou a lei e seus efeitos, provocando graves prejuízos aos beneficiados e a mim, que fui covardemente traído depois de ter cumprido a minha parte no acordo.
Fui deputado da bancada do atual governante Sérgio Cabral Filho. Naquela ocasião, pelos motivos supracitados, tornei-me um ferrenho opositor do governo Brizola, embora reconheça valor na bancada do PDT na ALERJ, que cumpriu comigo todos os tratos políticos e me ajudou a aprovar a Emenda Constitucional e a referida Lei 1900. Na verdade, Leonel Brizola traiu sua própria bancada e seus líderes, nada demais, ele simplesmente ignorava o valor da ALERJ. Não passava de um totalitário de esquerda, personalista em seus delírios de ser presidente. Mas Deus foi bom e não lhe permitiu concretizar o delírio; morreu sem alcançar o que intentava...
Na campanha do atual governante, suei a camisa para ajudar a elegê-lo. Botei fé no jovem deputado que comigo militou e me liderou apoiando-me nas causas dos militares estaduais. Com certeza, não era essa pessoa que hoje governa o Estado e trata o militar estadual de um modo bem mais deprimente que Leonel Brizola, que detestava farda, como todos nós sabemos. A minha decepção resume-se ao fato de eu não entender como um político com perfil de esquerda governa como um totalitário de direita. Perturba-me essa falta de identidade ideológica ou a guinada dela para a direita.
Nada tenho contra ideologias. Sou PM! Esta é a minha ideologia: servir à sociedade em acordo com as leis vigentes, acolhendo as decisões judiciais e até usando a força para que as decisões soberanas do Estado Democrático de Direito sejam respeitadas por seus destinatários. Mas hoje, reformado, e na condição de cidadão que nem farda pode usar, vejo-me no direito de me manifestar, até porque fui e ainda me sinto representante da categoria, embora sem mandato parlamentar. E, de repente, vi na AME/RJ uma possibilidade concreta de tornar à luta política, em minha opinião, único sentido de ela existir.
A AME/RJ não é mais um “clube”, mas uma entidade representativa que deve agir como terceira via nos termos de seus fundamentos sociopolíticos bastante conhecidos. Por isso aceitei o convite do valoroso Major PM Wanderby, com o qual me identifico por ser ele um intransigente defensor dos militares estaduais e de seus anseios e valores. A eleição do Major Wanderby talvez seja o momento único de direcionar a entidade para seus verdadeiros fins sociais, o que efetivamente não ocorreu outrora e nem ocorre agora. O amanhã dependerá dos associados...
A chance e é ímpar até no número da chapa: 3.
Pois a chapa 1 representa o que não mais interessa à categoria, ou seja, a AME/RJ tornou-se um “quartel” ou um “clube”. Na última eleição, compareceram apenas 280 sócios. Sem comentários...
A chapa 2 excluiu os companheiros do CBMERJ. Não há um só bombeiro militar na sua composição.
Mas tudo isso se constitui num DILEMA de fácil solução. Basta comparecer em massa e votar na CHAPA IDENTIDADE, a TERCEIRA VIA, a CHAPA nº 3.
E a AME/RJ assumirá o seu verdadeiro papel social e político de ENTIDADE REPRESENTATIVA DE TODOS OS BOMBEIROS MILITARES E POLICIAIS MILITARES.
Afinal, o nosso CLUBE é o RIVIERA, isto se não o perdermos em leilão judicial por falta de pagamento do IPTU, embora muitos militares estaduais associados e outros tantos civis paguem razoável emolumento em favor do clube, com é meu caso, que sofro o desconto em meu contracheque. Eis a história da Emenda Constitucional 02/91:
Constituição do Estado do Rio de Janeiro
(...)
* Parágrafo único - O disposto nos incisos V, VI, VIII, XVI, XVII e XXI do art. 83 desta Constituição aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, que também terão assegurado adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da Lei.
* Parágrafo único acrescentado pela Emenda Constitucional nº 02, de 06 de agosto de 1991.
* STF - ADIN - 858-7/600, de 1993 - Decisão da Liminar: “Por votação UNÂNIME, o Tribunal DEFERIU medida cautelar para suspender, até o julgamento final da ação, a eficácia da EC nº 02/91, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro. Votou o Presidente”. - Plenário, 20.05.93. Publicada no D.J. Seção I de 11.06.93, página 11.534 e Acórdão, DJ 18.06.93, página 12.110.
Ementa: Ação Direta de Inconstitucionalidade - liminar - remuneração e direitos dos servidores militares - veículo próprio. A Constituição Federal encerra o princípio de que cabe ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa de leis que disponham sobre vantagens dos servidores públicos civis e militares - artigo 61. Dai a existência do sinal do bom direito quando se constata que a norma editada o foi ao arrepio de tal princípio, nascendo no âmbito da própria Assembléia Legislativa. Quanto ao risco, embora prevista regulamentação a ser viabilizada mediante lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, exsurge da circunstância de a inércia deste ensejar possível inconformismo dos beneficiários, refletindo na disciplina que deve reinar no âmbito da tropa, com nefastos prejuízos para a segurança pública.
Decisão de Mérito: O Tribunal, à unanimidade, julgou procedente a ação direta, nos termos do voto do relator. Votou a Presidente, Ministra Ellen Gracie. Ausente, licenciado, o Senhor Ministro Joaquim Barbosa. Plenário, 13.02.2008.
DATA DE PUBLICAÇÃO DJE 28/03/2008 - ATA Nº 8/2008 - DJE nº 55, divulgado em 27/03/2008
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. EMENDA CONSTITUCIONAL 2/1991 DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, QUE DISPÔS SOBRE REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES MILITARES. PROJETO DE INICIATIVA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. IMPOSSIBILIDADE. VIOLAÇÃO À RESERVA DE INICIATIVA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE.
1. À luz do princípio da simetria, a jurisprudência desta Suprema Corte é pacífica ao afirmar que, no tocante ao regime jurídico dos servidores militares estaduais, a iniciativa de lei é reservada ao Chefe do Poder Executivo local, por força do artigo 61, § 1º, II, f, da Constituição.
2. Ação direta julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional 2/91 da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 83 - Aos servidores públicos civis ficam assegurados, além de outros que a lei estabelecer, os seguintes direitos:
I - salário mínimo;
II - irredutibilidade do salário;
III - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
IV - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
V - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
VI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
VII - salário-família para os seus dependentes;
VIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta semanais, facultada a compensação de horários;
IX - incidência da gratificação adicional por tempo de serviço sobre o valor dos vencimentos;
X - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XI - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XIII - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XIV - licença especial para os adotantes, nos termos fixados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XVI - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XVII - indenização em caso de acidente de trabalho, na forma da lei;
XVIII - redução da carga horária e adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XIX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, etnia ou estado civil;
XX - o de opção, na forma da lei, para os efeitos de contribuição mensal, tanto aos submetidos a regime jurídico único quanto aos contratados sob regime da Legislação Trabalhista que sejam, simultaneamente, segurados obrigatórios de mais de um Instituto de Previdência Social sediado no Estado;
XXI - redução em cinqüenta por cento de carga horária de trabalho de servidor estadual, responsável legal por portador de necessidades especiais que requeira atenção permanente;
XXII - o de relotação aos membros do magistério público, no caso de mudança de residência, observados os critérios de distância estabelecidos em lei.
18/06/2009
Tudo como dantes...
Nome: FLÁVIO BOLSONARO - 17/6/2009 - 18:45
Meu Deus, que desculpa horrorosa!
Se são necessários 4 meses para corrigir a ilegalidade no contracheque do Cel David, como o Comandante-Geral da mesma Instituição leva poucos dias para excluir um Praça e zerar seu contracheque, deixando ele e sua família com uma mão na frente e outra atrás?
Essa não é uma situação que atenta contra o "pundonor militar" ou coloca a PMERJ numa "situação vexatória" (causas de exclusão de centenas de PPMM)?
Onde está o diligente e moralista Corregedor-Interno?
Estão dando mais um péssimo exemplo para a tropa.
FLÁVIO BOLSONARO
Deputado Estadual RJ
15/06/2009
14/06/2009
A questão do auxílo moradia na PM do RJ
Tenho recordação clara das declarações do secretário de segurança do RJ dando conta de que já teria determinado o corte do pagamento indevido e das informações oriundas do Ministério Público levando a crer que o ato não ficaria impune.
Pois bem, como pode ser observado no aludido blog, ele ostenta o que seria o extrato da folha de pagamento da citada autoridade no mês de maio de 2009 :
Acredito que tal fato deva merecer a necessária consideração por parte das autoridades competentes, inclusive no sentido de (se for o caso) responsabilizar o autor da talvez nem tão grosseira montagem.
Deixo este blog à disposição de quem deve ser o principal interessado em que a verdade se estabeleça, abrindo espaço para que contradite as informações postadas no blog supra e até mesmo para que seja reproduzido comprovante de que tal indenização foi realmente cancelada ou de que o imóvel foi desocupado.
Ou será que tudo continua como dantes?
13/06/2009
Muito obrigado
Embora saiba que enfrento dois oponentes poderosos e que minha eleição não representará a panacéia para os problemas que afligem nossos militares e pensionistas, sei também do potencial dela para que retomemos ações mais ousadas e politicamente incorretas em sua defesa (e falo também da esfera judicial) e para que façamos recrudescer a legitimidade de outrora de nosso "clube", inclusive no que toca aos soldados e graduados de nossas Corporações.
Mas não é de propostas, nem tampouco de pleito eleitoral propriamente dito que pretendo falar agora, pois tais tópicos já mereceram um blog específico (www.chapaidentidade.blogspot.com).
Quero apenas dizer a todos que lêem este modesto blog que se o projeto AME/2009 está sendo levado à frente (e é incrível, mas está), tal se deve aos anseios e às manifestações de apoio tácitas ou expressas de nossos militares ativos e inativos, sócios e não sócios, oficiais e praças, dentre os quais não poucos vultos incontestes da história contemporânea da PM e do Corpo de Bombeiros do RJ; bem como de pensionistas, jornalistas (e falo também, é claro, de meu honrado amigo Gustavo de Almeida), familiares e de civis amigos outros (inclusive de uma querida Madrinha dos policiais militares e amante de nossa Corporação). Sou muito grato a todos!
E quero dizer que sou grato ainda a um velho e estimado 1º Tenente de Polícia Reformado que me traz à mente meu saudoso avô, também 1º Ten PMDF, e que, em atitude ousada e independente, deu espaço à nossa candidatura e às nossas idéias "revolucionárias" e "subversivas" no excelente veículo de comunicação da associação que preside com mestria; falo do bravo 1º Ten de Polícia Paulo Tavares, o qual completará 80 anos de idade em 15/06/09, e do aclamado Jornal do COR.
Mas quero utilizar este momento para pontuar sobretudo que devo gratidão não apenas pela candidatura, mas por conselhos e mensagens de ânimo e ponderação a uma pessoa em especial... a alguém que mesmo sem me conhecer pessoalmente não apenas aceitou de pronto o convite quase kamikaze para integrar uma chapa que, na visão bem humorada de um camarada tenente então do 2º Comando de Policiamento de Área, é uma "fria"... de alguém que certamente teria agregado conhecimento e legitimidade às lutas de 2007. Falo do verdadeiro desbravador da blogosfera policial (já andava por cá nos idos de 2000), do responsável principal e com folga pela viabilização do cumprimento das rígidas exigências estatutárias da AME e daquele que tem dedicado boa parte de seu precioso tempo ao intento que agora, graças ao Grande Arquiteto do Universo, não é mais apenas meu, mas nosso.
De certa forma, reserve o futuro o que reservar à nossa chapa e às nossas lutas, acho que já somos vencedores.
Dedico minha continência e meu sincero muito obrigado ao Sr TC Emir Larangeira.
11/06/2009
10/06/2009
Acho natural...
Por outro lado, acho no mínimo estranho que o governador do estado do RJ acredite que tem autoridade - e não falo de autoridade moral - para determinar que cidadãos absolvidos em processo regularmente instaurado e conduzido por autoridade judiciária competente sejam afastados de suas funções.
Afinal, vivemos em um país livre e democrático!
Acredito sinceramente que se o governador do RJ tem tamanha convicção da culpa dos militares em relação aos fatos dos quais foram acusados, deveria adotar medidas no sentido de apurar a responsabilidade de quem esteve incumbido do dever de ofício de carrear provas bastantes ao Ministério Público em tal sentido e, ao menos sob a ótica do poder judiciário, não o fez.
Por que não o faz?
07/06/2009
06/06/2009
05/06/2009
Ainda o tempo deles
Mesmo sabendo que o roteiro já está consolidado, devo admitir que me agrada não assistir ainda às próximas cenas.
O tempo deles
Agradeci a gentileza, a manutenção do contato e a informação que até então não tinha (infelizmente, essas coisas são publicadas em boletim reservado e estar na "geladeira" acaba por gerar uma dificuldade a mais).