14/06/2009

A questão do auxílo moradia na PM do RJ

No dia de hoje, ao entrar na blogosfera, fiquei realmente pasmo com a mais recente postagem do blog "mostrando a verdade".
Como procurei demonstrar quando a questão foi repercutida pela imprensa, fiquei sim inconformado, como cidadão assalariado e morador de aluguel que sou, com as denúncias de que a segunda maior autoridade da PM do RJ residia em imóvel do estado e mesmo assim recebia auxílio moradia dos cofres públicos.
Tenho recordação clara das declarações do secretário de segurança do RJ dando conta de que já teria determinado o corte do pagamento indevido e das informações oriundas do Ministério Público levando a crer que o ato não ficaria impune.
Pois bem, como pode ser observado no aludido blog, ele ostenta o que seria o extrato da folha de pagamento da citada autoridade no mês de maio de 2009 :




Acredito que tal fato deva merecer a necessária consideração por parte das autoridades competentes, inclusive no sentido de (se for o caso) responsabilizar o autor da talvez nem tão grosseira montagem.
Deixo este blog à disposição de quem deve ser o principal interessado em que a verdade se estabeleça, abrindo espaço para que contradite as informações postadas no blog supra e até mesmo para que seja reproduzido comprovante de que tal indenização foi realmente cancelada ou de que o imóvel foi desocupado.

Ou será que tudo continua como dantes?

3 comentários:

  1. Anônimo15:20

    O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, disse à imprensa, que todos os coronéis que ocuparam o posto mais alto da Polícia Militar, o comando-geral da tropa, desde 1983, continuaram recebendo o auxílio-moradia mesmo morando de graça em casas da corporação. A declaração veio como uma tentativa de justificar o fato de o atual chefe do Estado-Maior da PM, coronel Antônio Carlos Suarez David, morar, há pelo menos cinco anos, em um imóvel de propriedade do Estado sem abrir mão dos R$ 942,13 mensais de auxílio-moradia. Beltrame disse entender que não houve dolo por parte de David, já que ele adotou a mesma conduta de todos os oficiais superiores que já passaram pelo comando da PM.
    Isso quer dizer que um erro justifica o outro? Que um possível crime deixa de existir porque outras pessoas já o cometeram anteriomente? Ou será que todos os oficiais que 'esqueceram' de comunicar que estavam recebendo um dinheiro indevido serão punidos e obrigados a devolver o montande aos cofres públicos? Os valores debatidos são altos: nos últimos cinco anos, David embolsou mais de R$ 56 mil de forma indevida. Somado ao que foi gasto com oficiais de comando nos últimos 26 anos, o dinheiro poderia ser investido em efetivas melhorias na segurança pública.
    Vale lembrar que: "Quando o policial ou bombeiro ocupar imóvel próprio estadual ou arrendado pelo poder público, o quantitativo correspondente à indenização de auxílio de moradia será sacado e recolhido pela corporação para atender despesas de conservação, condomínio e outras análogas", diz trecho da Lei 658, de 5 de abril de 1983. Com a palavra o Ministério Público Militar, a Procuradoria Geral do Estado e a Corregedoria Geral Unificada.

    ResponderExcluir
  2. Anônimo16:20

    MAJOR, LEIA SOBRE A ARRECADAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FONTE JB ON LINE:

    http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/06/13/e130616030.asp


    DEPOIS O COSMOPOLITA EUROPEU DIZ QUE NÃO TEM DINHEIRO PARA O REAJUSTE!

    ResponderExcluir
  3. Anônimo17:00

    Cadê o a Secretaria de Contas que não cobra a devolução desse valor? Cadê a corregedoria (órgão independente?) que não pune este oficial? Há tá, ele tem PODER. Ou seria a um protecionismo aos seguidores de uma "seita" que anda se espalhando entre oficiais e os poderosos, que têm feito uso indevido de seus cargos poderosos e se valido desta "seita" para não serem sequer julgados, quem dirá punidos????? Vai saber...

    ResponderExcluir

Comentários postados não representam necessariamente as opiniões do dono do blog.
Caso qualquer pessoa julgue um comentário inapropriado, basta solicitar sua exclusão através de comentário ou do email wanderby@gmail.com.