Não falo de vitória, embora até pudesse, pois ela também existe.
Aliás, há ocasiões em que a linha divisória entre vitória e derrota parece ter tênue e confusa. Lembro-me da surpresa própria pela aparente vitória representada por minha colocação no Curso Superior de Polícia Militar, quando obtive a terceira posição (dediquei mais esforços à lide interna do que aos estudos). Vitória? Talvez... até o momento em que aquele Maj da Divisão de Ensino disse: “Wanderby, eu não concordo com o que foi feito e quero que você saiba disso”. Uê! Vitória? Derrota? Deixa pra lá!
Falo de derrota! Em minha vida profissional já experimentei seu amargo sabor diversas vezes.
Como Aspirante ainda, vi minha proposta de adoção de platinas no uniforme não receber sequer resposta, a despeito do incentivo recebido de meu primeiro comandante em Batalhão, o então TC Diolindo (será o culpado?).
Como tenente, em 1995, entrei em forma com outros noventa e nove jovens oficiais no pátio do QG em busca de melhores salários e condições de trabalho. Demos, é verdade, uma grande demonstração de força e coragem... Conseguimos algo? O interstício foi reduzido e fomos promovidos! Era o que queríamos?
Em 1997, graças aos caprichos de um delegado de polícia (ele é o culpado!), nos vimos forçados a encontrar alternativa para a grande demanda de motociclistas não habilitados com que a tropa do Batalhão de Polícia Rodoviária se deparava; passamos a lavrar termos circunstanciados. Pretendíamos estender a experiência a todo o estado. Quanto tempo durou? Até a saída do então TC Saldanha do comando.
Em 2000 ou 2001, recebemos a incumbência de estruturar o Curso de Formação de Soldados do 1º BPM (Estácio). Conseguimos! Mas o curso foi feito à altura do que pretendíamos? Não!
Em 2003 veio o CSP e em seguida, após breve e de certa forma importante período de castigo (lembram-se da lide?) no BPChq/GETaM, vieram os desafios na área de logística da APM D. João VI. Ao sairmos de lá a praça de esportes continuava maltrapilha, as infiltrações no prédio dos cadetes se agravavam (havia uma goteira crônica no teto da cantina), a pintura ainda era uma necessidade e mesmo diante dos inegáveis esforços do então Diretor da DGAL, Cel Samuel, ainda havia escassez de fardamento para os cadetes. Vitória?
Em 2005, voltamos à carga e encetamos a lavratura de TC em São Gonçalo. Pretendíamos fazê-lo em todo o estado! O delegado Marcelo Itagiba, atendendo aos anseios de Álvaro Lins e da ADEPOL, fez com que parássemos. Fazer o quê? Talvez criar um blog... Em 2006 criei este!
Em 2007 sopraram mais uma vez os agradáveis ventos da mobilização classista. Convidado que fui para a segunda reunião, entrei de cabeça no projeto. Fizemos nossos atos (ordeiros, pacíficos e organizados), fomos ouvidos pela imprensa e pela sociedade, chegamos ao governador... E...
2008, mais movimentos e paralelamente a corajosa decisão do comando de fazer o TC acontecer mais uma vez, todavia, de forma aperfeiçoada e melhor ainda do ponto de vista da oferta de serviço de qualidade à população (adotamos o modelo de SC). Cel Menezes tinha razão... o BO era o mais importante naquela ocasião... Vieram as dificuldades e surgiu um estranho AVISO no TJ que acarretava grandes obstáculos ao projeto. Fomos ao TJ, o AVISO caiu, acertamos tudo, marcamos a data e... o Cmt Geral caiu. Não deu!
Em 2008 ainda veio o “degredo” e surgiram as matérias jornalísticas que nos pintavam como insubordinados, loucos desvairados em fúria contra o probo, digo, “pobre” governador do RJ. O secretário de segurança falou em faxina na PM... Impetrei ações contra todos, pedi a submissão de quem havia traído seus camaradas a Conselho de Justificação... Algumas ações foram prontamente arquivadas, fui processado na AJMERJ e cheguei a um (ou meio) passo de ser submetido a Conselho de Justificação e reformado.
2008 (ou seria 2009?) trouxe a busca de reconhecimento ao projeto desenvolvido em São Gonçalo, com a otimização da mediação de conflitos através da lavratura de termos circunstanciados (para o terror de preocupados delegados)... Passamos no primeiro filtro... Enfim, finalistas! Perdemos para o “Batalhão cidadão” da delegada Jéssica Oliveira (e eu que estava por lá e "pensava" que o projeto havia sido desenvolvido na verdade pelo então TC Da Silva, comandante do 14º BPM, e por operosos oficiais e praças subordinados seus).
Ano novo, vida nova! 2009 trouxe a decisão de tentar concorrer à presidência da AME/RJ (já pensou no que dá pra fazer daquela tribuna?). Aos 45 min do segundo tempo, com o imprescindível e honroso apoio do TC e ex-deputado (espero que volte a sê-lo) Emir Larangeira, foi possível vencer as barreiras estatutárias e formalizar a candidatura. A AME/RJ terá enfim um verdadeiro candidato de oposição...
A eleição ocorrerá na quarta-feira, dia 19/08/09. Vitória? Derrota? Sei lá! Depois de tanta luta e da sensação/convicção de que a diferença é talvez mais relativa do que parece, confesso aos dignos leitores deste modesto blog que aprendi a saborear mais o doce gosto da luta do que o que emerge de seu resultado.
Por que quero vencer? Quero lutar mais e melhor!
Aliás, há ocasiões em que a linha divisória entre vitória e derrota parece ter tênue e confusa. Lembro-me da surpresa própria pela aparente vitória representada por minha colocação no Curso Superior de Polícia Militar, quando obtive a terceira posição (dediquei mais esforços à lide interna do que aos estudos). Vitória? Talvez... até o momento em que aquele Maj da Divisão de Ensino disse: “Wanderby, eu não concordo com o que foi feito e quero que você saiba disso”. Uê! Vitória? Derrota? Deixa pra lá!
Falo de derrota! Em minha vida profissional já experimentei seu amargo sabor diversas vezes.
Como Aspirante ainda, vi minha proposta de adoção de platinas no uniforme não receber sequer resposta, a despeito do incentivo recebido de meu primeiro comandante em Batalhão, o então TC Diolindo (será o culpado?).
Como tenente, em 1995, entrei em forma com outros noventa e nove jovens oficiais no pátio do QG em busca de melhores salários e condições de trabalho. Demos, é verdade, uma grande demonstração de força e coragem... Conseguimos algo? O interstício foi reduzido e fomos promovidos! Era o que queríamos?
Em 1997, graças aos caprichos de um delegado de polícia (ele é o culpado!), nos vimos forçados a encontrar alternativa para a grande demanda de motociclistas não habilitados com que a tropa do Batalhão de Polícia Rodoviária se deparava; passamos a lavrar termos circunstanciados. Pretendíamos estender a experiência a todo o estado. Quanto tempo durou? Até a saída do então TC Saldanha do comando.
Em 2000 ou 2001, recebemos a incumbência de estruturar o Curso de Formação de Soldados do 1º BPM (Estácio). Conseguimos! Mas o curso foi feito à altura do que pretendíamos? Não!
Em 2003 veio o CSP e em seguida, após breve e de certa forma importante período de castigo (lembram-se da lide?) no BPChq/GETaM, vieram os desafios na área de logística da APM D. João VI. Ao sairmos de lá a praça de esportes continuava maltrapilha, as infiltrações no prédio dos cadetes se agravavam (havia uma goteira crônica no teto da cantina), a pintura ainda era uma necessidade e mesmo diante dos inegáveis esforços do então Diretor da DGAL, Cel Samuel, ainda havia escassez de fardamento para os cadetes. Vitória?
Em 2005, voltamos à carga e encetamos a lavratura de TC em São Gonçalo. Pretendíamos fazê-lo em todo o estado! O delegado Marcelo Itagiba, atendendo aos anseios de Álvaro Lins e da ADEPOL, fez com que parássemos. Fazer o quê? Talvez criar um blog... Em 2006 criei este!
Em 2007 sopraram mais uma vez os agradáveis ventos da mobilização classista. Convidado que fui para a segunda reunião, entrei de cabeça no projeto. Fizemos nossos atos (ordeiros, pacíficos e organizados), fomos ouvidos pela imprensa e pela sociedade, chegamos ao governador... E...
2008, mais movimentos e paralelamente a corajosa decisão do comando de fazer o TC acontecer mais uma vez, todavia, de forma aperfeiçoada e melhor ainda do ponto de vista da oferta de serviço de qualidade à população (adotamos o modelo de SC). Cel Menezes tinha razão... o BO era o mais importante naquela ocasião... Vieram as dificuldades e surgiu um estranho AVISO no TJ que acarretava grandes obstáculos ao projeto. Fomos ao TJ, o AVISO caiu, acertamos tudo, marcamos a data e... o Cmt Geral caiu. Não deu!
Em 2008 ainda veio o “degredo” e surgiram as matérias jornalísticas que nos pintavam como insubordinados, loucos desvairados em fúria contra o probo, digo, “pobre” governador do RJ. O secretário de segurança falou em faxina na PM... Impetrei ações contra todos, pedi a submissão de quem havia traído seus camaradas a Conselho de Justificação... Algumas ações foram prontamente arquivadas, fui processado na AJMERJ e cheguei a um (ou meio) passo de ser submetido a Conselho de Justificação e reformado.
2008 (ou seria 2009?) trouxe a busca de reconhecimento ao projeto desenvolvido em São Gonçalo, com a otimização da mediação de conflitos através da lavratura de termos circunstanciados (para o terror de preocupados delegados)... Passamos no primeiro filtro... Enfim, finalistas! Perdemos para o “Batalhão cidadão” da delegada Jéssica Oliveira (e eu que estava por lá e "pensava" que o projeto havia sido desenvolvido na verdade pelo então TC Da Silva, comandante do 14º BPM, e por operosos oficiais e praças subordinados seus).
Ano novo, vida nova! 2009 trouxe a decisão de tentar concorrer à presidência da AME/RJ (já pensou no que dá pra fazer daquela tribuna?). Aos 45 min do segundo tempo, com o imprescindível e honroso apoio do TC e ex-deputado (espero que volte a sê-lo) Emir Larangeira, foi possível vencer as barreiras estatutárias e formalizar a candidatura. A AME/RJ terá enfim um verdadeiro candidato de oposição...
A eleição ocorrerá na quarta-feira, dia 19/08/09. Vitória? Derrota? Sei lá! Depois de tanta luta e da sensação/convicção de que a diferença é talvez mais relativa do que parece, confesso aos dignos leitores deste modesto blog que aprendi a saborear mais o doce gosto da luta do que o que emerge de seu resultado.
Por que quero vencer? Quero lutar mais e melhor!
Parabéns pela história de lutas,Comandante...Dará tudo certo na eleição!!!Fé em Deus!
ResponderExcluirAbraço!
SD Anônimo!
Admirável! Juntos somos fortes!
ResponderExcluirA sua maior vitória foi permanecer honesto, convicto de seus ideais, íntegro e com uma conduta irrepreensível ao longo de todos esses anos, apesar de todas as dificuldades enfrentadas.
ResponderExcluirOficial amigo
Certamente, você já construiu uma história...de vida... de luta... de objetivos....de metas.....de saber onde chegar, chegar, não como projeto pessoal, mas com objetivos voltados para o plural de uma comunidade, para semelhantes em caráter e integridade profissional, em esperança, em orgulho de ser maior que o comezinho e vulgar poder de compadrios, de chegar com a convicção de que mudar de postura contemplativa serve para mudar o rumo da historia.
ResponderExcluirA próxima quarta-feira, dia 19 de agosto, marcará, com a sua vitória nas eleições da AME/RJ, a mistura de sua história, com a construção de uma história de quando a AME/rj se tornou, de fato, uma trincheira em defesa de conquistas que interessam, a um só tempo, a cada um e a todos e, portanto, ao interesse público dos serviços prestados por essa categoria de servidores públicos e da Instituição a que estão ligados. A partir de então, a luta e a vitória, não serão mais a sua luta ou a sua vitória e sim, a luta e a vitória de tantos quanto optaram por lutar para serem vitoriosos. Fé em Deus!
O Sr.está certo quanto à ser necessário transparência, participação, sinceridade, disposição e independência.
ResponderExcluirCito agora uma frase que gosto muito e que não por mera coincidência está no meu orkut:
"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso."
(Einstein)
Fico na torcida pela sua vitória!
Olá amigo Wanderby. Tem postagem nova no meu blog.
ResponderExcluirTitulo:
Mídia, qual é o nome do teu sócio?
Há tempos eu venho alertando os meus leitores com relação à manipulação da mídia referente aos pleitos eleitorais no Brasil.
Isso explica muito bem a guerra das duas emissoras pelo poder que só uma tinha. (A manipulação interesseira e gananciosa) Leia mais em www.muriquifm.blogspot.com
"PARA SÊ GRANDE, SÊ INTEIRO
ResponderExcluirNADA DO QUE É TEU
TU EXAGERÁS OU EXCLUI
SÊ EM TODO CADA COISA
PONHE O MINIMO QUE ÉS
ASSIM EM TODO LAGO
A LUA TODA BRILHA
PORQUE ALTA VIVE"
boa sorte.
Amigo Wanderby:
ResponderExcluirMais um texto primoroso, parabéns!
Ninguém duvida que você é um grande vencedor, tendo em vista que a maior dificuldade que enfrentamos consiste em vencer os nossos próprios medos, na busca dos nossos ideais.
Você consegue vencê-los a todo instante, pena que a quase totalidade dos nossos, não suporte uma olhada no espelho do banheiro.
O medo é uma constante na nossa Oficialidade, o que torna a PMERJ uma Instituição Militar das mais fracas do país.
Enquanto temos heróis na ponta da linha, que arriscam a vida, temos nos gabinetes pessoas que desabam, antes do primeiro soco na mesa.
Você é um vencedor, ponto final.
Sou um pm ref e após ler seu texto pela segunda vez, vi que sua velha companheira é a LUTA e não a derrota. Por isso parabéns! nobre guerreiro. Que Deus te abençôe sempre.
ResponderExcluirDesde já te considero um vencedor. Que Deus te dê uma ótima adm na associação dos oficiais.
Limites
ResponderExcluirQual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida? Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século, acontecerem quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dummont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Desistir de nossos projetos ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho e ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos, quantas pessoas ainda passaram pela sua vida e te magoaram? Centenas.
Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia? Centenas.
Quantos estarão preocupados com você? Outras centenas.
A questão é como você vai encarar essas situações, como ficarão seus projetos. Eles resistirão?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser. Lembre-se: não há limites para sonhar, não se limite, vá à luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!
Limites
Qual o seu limite para sonhar e realizar objetivos em sua vida? Nenhum.
O limite é você quem impõe.
Você é a única pessoa que pode colocar restrições nos seus desejos.
Veja que as grandes realizações do nosso século, acontecerem quando alguém resolveu vencer o impossível.
Nas navegações, encontramos um Colombo determinado a seguir viagens pelo mar, mesmo estando cansado de ouvir que o mar acabava e estava cheio de monstros terríveis.
Santos Dummont, foi taxado de louco tantas vezes que nem mais ligava para os comentários até fazer subir seu 14 Bis.
Ford foi ignorado por banqueiros e poderosos que não acreditavam em carros em série.
Desistir de nossos projetos ou aceitar palpites infelizes em nossas vidas é mais fácil do que lutar por eles.
Renunciar, chorar, aceitar a derrota é mais simples pelo simples fato de que não nos obriga ao trabalho e ser feliz, dá trabalho.
Ser feliz é questão de persistência, de lutas diárias, de encantos e desencantos, quantas pessoas ainda passaram pela sua vida e te magoaram? Centenas.
Quantos passarão pela sua vida só para roubar tua energia? Centenas.
Quantos estarão preocupados com você? Outras centenas.
A questão é como você vai encarar essas situações, como ficarão seus projetos. Eles resistirão?
O objetivo você já tem: ser feliz!
Como alcançar você já sabe: lutando!
Resta saber o quanto feliz você realmente quer ser. Lembre-se: não há limites para sonhar, não se limite, vá à luta!
O impossível é apenas algo que alguém ainda não realizou!
Paulo Roberto Gaefke
DEUS É CONTIGO!!!
E JUNTOS SOMOS FORTES!
Wanderby,
ResponderExcluirMuitas manifestações de apoio têm vindo dos que, próximos ao seu dia a dia, aprenderam a admirá-lo e respeitá-lo, por sua capacidade, seu caráter, sua integridade, seu idealismo e sua obstinada luta na defesa do que entende justo para o engrandecimento da PMERJ, o que, necessáriamente, passa pela valorização dos seus recursos humanos, afinal o principal ativo da Instituição.
Por isso, me permito, neste pequeno escrito, dizer o que, certamente, gostariam de tornar público seus familiares mais próximos.
Todos reconhecemos os dias difíceis pelos quais você tem passado, graças à postura de não abrir mão de suas convicções e de princípios, na ocasião em que, aos embates da vida profissional se juntaram, primeiramente, a sofrida fase da doença e, infelizmente, a seguir a inexorável pena sofrida com a ausência de nosso convívio do seu pai, meu irmão, o Cel-PM Wander de Medeiros.
Hoje, se vive fôsse, paralelamente à natural preocupação paternal,sobretudo ante o que à você tem custado manter-se fiel à luta por suas convicções, Ele, certamente, estaria muito orgulhoso do filho e por ele torcendo, ainda que já o considerando vitorioso, independentemente do resultado que venha a apresentar o pleito na AME-RJ, na próxima quarta-feira, dia 19 de agosto.
É com esta lembrança que, em meu nome e de familiares que mais acompanham o desenvolvimento de sua luta, faço meus os sentimentos que seriam (e, em algum lugar, ainda o são)de seu pai, apenas acrescentando que, em vencendo as eleições na AME-RJ, por conhece-lo, sabemos que você tudo fará para honrar a confiança de quantos em você confiaram, pedindo a Deus que, mercê da capacidade e da confiança que em você também depositamos, lhe dê forças e o ajude nesta tarefa de imensa responsabilidade que, juntamente com os que integrarão a sua administração, tem pela frente na AME-RJ
espero que a vitória, assim como o canto da sereia não mude o seu foco.
ResponderExcluirACESSEM O NOVÍSSIMO BLOG EM DEFESA DOS POLICIAIS MILITARES: www.incursionandocomapmerj - INCURSIONANDO COM A PMERJ ! ! ! ALÉM DA LUTA POR MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E SALÁRIO, TRAZ NOVIDADES SOBRE O SERVIÇO POLICIAL MILITAR E ASSUNTOS CORRELATOS.
ResponderExcluirWanderby:
ResponderExcluirEstamos torcendo por você e pela Polícia Militar RJ.
Maj
ResponderExcluirComo vai?
Estou ansiosos para saber o resultado das eleições, sentimento que não tinha a anos, talvez por acreditar no Sr, talvez por ter o Sr como exemplo , e por saber que realmente iremos ser representado com dignidade e coragem.
Conte sempre comigo
Obs: Desculpe-me se estou chateado com o Cel Paul , pois não aceitei que falasse do Cel Jardim que é meu amigo, não gosto de que falem mal daqueles que gosto, a não ser que ele esteja presente para rebater, mas isso passa ...eu tambem gosto muito dele
Forte abraço
Juntos Somos Fortes
Esquenta não... Talvez esse seja o destino certo.
ResponderExcluirAfinal, aquele lugar nunca representou ninguém mesmo.
Quem sabe com isso uma novidade muito melhor irá surgir? Quem sabe que, com isso, acabe ocasionando a criação de uma nova entidade que realmente tenha a legitimidade e coragem necessária para mudar algo.
Enquanto isso o clube dos oficiais continuará sendo um bom restaurante. Talvez não tão bom, porque nem é tão bem frequentado assim...
Minha continência.
MINHA CONTINÊNCIA SR MAJOR, SINTO UMA GRANDE TRISTEZA PELA ELEIÇÃO, ELES NÃO NOS REPRESENTAM, NÃO SE ABALE COMO DISSE O CAP LUIS ALEXANDRE OUTRO GRANDE OFICIAL, O SR É O MELHOR, PARA MINHA GERAÇÃO É O MELHOR EXEMPLO DE OFICIAL SUPERIOR QUE TEMOS, APOIA UMA NOVA ENTIDADE QUEM SABE QUE CONGREGUE OFICIAIS SUBALTERNOS E INTERMEDIÁRIOS EM VEZ DE UMA MASSA DE CORONEIS ULTRAPASSADOS, ESTIVE NAS PASSEATAS E ESTAREI NAS PRÓXIMAS, 1 TENENTE ASPIRA 2005, PARABÉNS PELA NOSSA CAUSA, ABRAÇOS!
ResponderExcluirWANDERBY, saudações!
ResponderExcluirNovas lutas surgirão e, com certeza, JUNTOS SOMOS FORTES!
Tania Loos
O que se pode dizer sobre o resultado das eleições da AME/RJ de 19 de agosto de 2009?
ResponderExcluirEm primeiro lugar, claro, os protocolares PARABÉNS a quem venceu o pleito, pela contagem dos votos, e desejar-lhe sucesso no seu novo mandato.
Evidentemente, também há que se enaltecer a forma democrática de se chegar à decisão, pelo voto sobre quem queremos colocar para nos representar e defender nossos interesses à frente de uma entidade de classe, como foi o caso, ou no Executivo ou no Legislativo (federal, estadual e municipal) como deverá ocorrer proximamente.
Mas, decidir no voto não é tudo, pois que é também importante o aprimoramento do processo de decisão e cobrança sobre os eleitos. Exemplo disto é o que atualmente se vê no Senado e nas discussões sobre reforma política, além do questionamento do instituto da reeleição, em vista de possibilidade do uso da máquina por aqueles que buscam a reeleição, a modernização de estatutos, etc.
O colégio eleitoral da AME/RJ, presumo, deve estar ao redor dos 1.100 associados, cifra que não sei quanto representa, em termos percentuais, do total de pessoas que poderiam se associar à AME.
Partindo apenas destes 1.100 sócios, resulta que houve uma abstenção de 61,37%, visto que só 425 votaram, dos quais 412 foram votos válidos. Só este dado já coloca em evidência a debilidade do grau de representatividade da AME.
Mas, note-se, ainda, que o candidato vencedor, que concorreu à reeleição, teve 50,97% dos votos válidos (pequena margem de maioria simples), enquanto, juntos, os outros dois candidatos tiveram 49,03% dos votos válidos. Significa que mesmo um reduzido universo de votantes não conseguiu definir, com clareza e expressão de votos, o que efetivamente quer, se continuar ou se mudar. Ficou, na prática, dividido ao meio. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que, em conceito amplo, não houve vencedores ou derrotados, ou, pelos menos, que os vencedores não foram tão vencedores e os derrotados não foram tão derrotados.
Estou certo que aqueles, em quaisquer dos lados que estejam, bem como aqueles que não participaram deste processo eleitoral, mas queiram, efetivamente, trabalhar por melhor qualificação de uma Entidade de Classe – como mecanismo lídimo e democrático de defesa dos interesses corporativos – irão refletir sobre os resultados desta eleição. Porque tanta abstenção? Será desilução quanto à qualidade da representatividade? Será que falta motivação participativa em função de baixa expectativa de defesa de interesses dos associados?
Finalmente, cabe registro de PARABÉNS aos dois candidatos que se opuseram à situação, sobretudo ao Wanderby, que, inclusive, lutou contra o preconceito e o inusitado da candidatura de um oficial Major, ambos, contribuindo para evidenciar a necessidade de oposição construtiva e responsável para que mais atenção se dê às razões pela baixa participação na AME-RJ, sobretudo, ao que parece, por parte dos mais jóveis oficiais e se caminhe para a construção de uma entidade que fortaleça o objetivo de bem representar a classe.