"Marcelo Itagiba solicitou em fevereiro à governadora a saída do delegado Álvaro Lins
Adriana Cruz
RIO - O deputado federal eleito e ex-secretário de Segurança do governo Rosinha Garotinho, Marcelo Itagiba, pediu em 2 de fevereiro à governadora a exoneração do então chefe de Polícia Civil e agora deputado estadual eleito, Álvaro Lins. Itagiba também solicitou que fosse substituído o subchefe de Polícia Civil, José Renato Torres, que ainda ocupa a função. Um mês antes, o então secretário tinha comunicado Rosinha sobre relatório que apontava suposta ligação dos dois delegados com crimes. A governadora, no entanto, os manteve.
O relatório continha dados sobre o depoimento do preso Fabiano de Oliveira Costa, concedido ao assessor especial da secretaria, delegado Jorge Abreu, e ao promotor Rubem Vianna, dia 21 de setembro de 2005. Fabiano diz que Lins seria ligado aos inspetores Jorginho e Helinho, além de homem identificado como Pereira, que trabalhariam para o bando de Rogério Andrade, um dos chefões da máfia dos caça-níqueis no Rio.
Os documentos foram enviados por Itagiba, à época, à Polícia Federal e fazem parte do acervo da Operação Gladiador, deflagrada sexta-feira. O trabalho resultou no indiciamento pelo Ministério Público Federal (MPF) de 43 suspeitos, dos quais 19 tiveram prisões decretadas por ligação com a máfia.
Na investigação, os agentes federais apontam Lins como chefe do grupo de ‘inhos’, apelidos de policiais civis que seriam responsáveis por participar de negócios com a contravenção. Denunciados pelo MPF por envolvimento com a quadrilha de Andrade, os inspetores Jorge Luiz Fernandes, o Jorginho, e Hélio Machado Conceição, o Helinho, estão foragidos. Fábio de Menezes Leão, o Fabinho, foi preso.
Fabiano revelou ainda que o subchefe de Polícia Civil, José Renato Torres, ia com freqüência à Polinter recolher dinheiro de corrupção para fundo de campanha de Lins. Torres pegaria dinheiro com o investigador José Wellengton Menezes Paes, da carceragem.
No documento encaminhado a Rosinha pedindo substituição de Lins, Itagiba queria que a delegada Elizabeth Cayres, sua chefe de gabinete, assumisse a Chefia de Polícia Civil. Para o lugar de Torres, ele indicou o delegado Gilberto da Cruz Ribeiro, que será o futuro chefe de Polícia Civil na gestão do governador Sérgio Cabral. Ele foi escolhido pelo futuro secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, delegado federal. Itagiba encaminhou o depoimento de Fabiano ao procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, em 29 de setembro de 2005. O então secretário pediu ao Ministério Público Estadual que tomasse providências. Marfan mandou que fosse aberta investigação na Corregedoria de Polícia Civil.
Procurado por O DIA, Lins informou que, quando foi diretor da Polinter, em 2000, Jorginho e Helinho estavam lotados na unidade. “O meu relacionamento com eles era profissional”, afirmou, e ressaltou que a investigação da Corregedoria da Polícia Civil sobre esse caso havia sido arquivada.
Para o presidente do Sindicato da Polícia Civil, Vinicius George, a ligação da polícia com caça-níqueis passa pela política. 'Policiais foram informantes da Federal. Isso porque o problema virou político-policial. O Ministério Público do estado com relação aos fatos foi, no mínimo, omisso', avaliou.".
Talvez a jornalista não tenha feito a pergunta, mas, considerando o tempo em que esteve à frente da Secretaria de Segurança e, mais ainda, o fato de que menos de dois meses após a aludida solicitação, Itagiba deixou o cargo para concorrer às eleições, resta saber:
POR QUE TAL SOLICITAÇÃO SOMENTE FOI FEITA EM FEVEREIRO DE 2006?
Torna-se necessário para o momento uma revolução de todos os policiais militares do estado do RJ, seja oficial ou praça. É chegada a hora! o momento é agora! Só com sangue, suor e lagrimas que se consegue algo quase impossivel. Lembre das revoluções que aconteceram no mundo para conseguir liberdade, igualdade e fraternidade. França, EUA, e outros. Lembre o que teve que acontecer com a PM de MG. Se os lideres ordenarem o aquartelamento, todos os praças o ão! É só começarem, que todos farão! Que DEUS lhe abençoe!
ResponderExcluirTorna-se necessário para o momento uma revolução de todos os policiais militares do estado do RJ, seja oficial ou praça. É chegada a hora! o momento é agora! Só com sangue, suor e lagrimas que se consegue algo quase impossivel. Lembre das revoluções que aconteceram no mundo para conseguir liberdade, igualdade e fraternidade. França, EUA, e outros. Lembre o que teve que acontecer com a PM de MG. Se os lideres ordenarem o aquartelamento, todos os praças o ão! É só começarem, que todos farão! Que DEUS lhe abençoe!
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