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Acabo de observar, ao vivo, no Jornal da Band, o desfecho do episódio criminoso de Campinas/SP, no qual um marginal mantinha, reféns, no interior de uma residência, uma mulher e seus filhos.
Não fiquei impressionado com o resultado alcançado, ou seja, a prisão do marginal e a libertação de todos os reféns, ilesos.
Fiquei impressionado com a organização demonstrada pelo aparato policial militar.
Com o competente isolamento feito pelas autoridades policiais (militares).
Com a ausência de oficiais de alta patente dando entrevistas desarticuladas, recorrentes e, por vezes, contraditórias, quase disputando espaço na mídia.
Com a absoluta ausência de pirotecnia e palhaçada.
Fiquei impressionado com o silêncio.
Com a postura dos policiais militares.
Com a correção de uniformes.
Com a utilização de cobertura (na cabeça).
Fiquei impressionado com o total controle da situação pela PM.
Com a ausência de civis fantasiados.
Com a ausência de civis de toucas e coletes.
Com a ausência de "COREs", de "especializadas", de delegados "especialistas", etc
Fiquei impressionado com a presença de técnicos, atuando de forma serena, calculada e profissional, sem sensacionalismo.
Fiquei impressionado com os detalhes. Afinal, não é lá que encontramos Deus?
E fiquei triste ao ratificar, agora, por comparação, o quão ruins somos (ou querem que sejamos ou pareçamos ser).
Gostaria de reconhecer nas ações da Polícia Militar do RJ ao menos 30 % do profissionalismo que pude acabar de observar.
A propósito (por favor), parem de misturar o BOPE, uma de nossas últimas reservas de profissionalismo, com essa coisa amorfa chamada CORE. Esse negócio esquisito e sem identidade que insiste em permanecer "atuante", sob o manto condescendente de autoridades cuja principal - senão única - preocupação parece ser... durar.
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CORE não é um grupo de rockeiros que andam de preto por aí e umas armas 'bonitas dependuradas' pelo corpo ? é... acho que sim, ou são rockeiros ou estão em luto eterno, não sei, não vejo outro motivo para o manto usarem.
ResponderExcluirAbraços.