05/05/2007

Do que deriva a ineficácia estatal na gestão da (in)segurança? Procurando entender a dinâmica.

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Tópico I

Apesar de tudo, a "velha equipe" de Itagiba (PMDB-RJ) não foi completamente renovada e importantes colocações permaneceram inertes.
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Delegado Marcelo Itagiba
Ex Secretário de Segurança
Eleito deputado federal
Investigado pela PF (Operação "Furacão")













Ana Paula
Presidente do ISP na gestão Itagiba
Presidente do ISP na gestão Beltrame



















Delegado Álvaro Lins
Ex Chefe de Polícia Civil de Itagiba
Eleito deputado estadual
Investigado pela PM (IPM-"Jogo do bicho")
Investigado pela PF (Operação "Furacão")























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Delegada Elizabeth Cayres
Chefe de Gabinete de Itagiba
Chefe de Gabinete de Beltrame












Tópico II

Tal qual na gestão "anterior", a gestão estatal da in(segurança) continua fiel ao entendimento de que o crime é algo que deve ser "combatido", do ponto de vista de "guerra a ser vencida" (por oposição ao controle que deveria ser almejado e buscado de maneira não necessariamente pirotécnica e belicista).

Não dando importância às infrações de menor gravidade (muito mais numerosas e, portanto, presentes às demandas para as quais a polícia - PM - é chamada a intervir), a sensação de impunidade é multiplicada e sedimentada, produzindo reflexos inclusive nos delitos mais graves, não elucidados pela polícia investigativa - Civil - cujos recursos são carreados à "guerra".



































Tópico III

A polícia investigativa, tal qual a ostensiva, permanece destinando seus esforços à militarização (ideológica) de seus "efetivos".

Curso de Ações Tática da Polícia Civil











"Brasão" da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil












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Equipamentos da Polícia Civil (recorte)















Ações da Polícia Civil (recorte)



















Tópico IV

As infrações menores são cada vez mais presentes e coabitam impunimente com o poder público.




















































Tópico V

A "ponta da linha" de nossa polícia, mal remunerada, mal equipada, desacreditada, descrente, subempregada e cumprindo carga horária contrária aos ditames vigentes, sem respeito, sequer, à fisiologia humana, continua a ser brutal e covardemente ASSASSINADA.
















Tópico VI

O clamor público por algum tipo de intervenção eficaz conduz até mesmo ao paradoxal anseio pelo emprego das Forças Armadas na segurança pública.

















Tópico VII
Mais um sepultamento de policial militar ocorre.
Mais declarações politicamente "corretas" são feitas.
Mais uma vez, as conveniências pessoais preponderam e o que deve ser dito e feito permanece no rol dos "tabus".








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Tópico VIII

Não há investigação!
As tropas do estado são empregadas em custosas, pouco eficazes e nada originais ações de caça aos marginais.
Às ações bélicas da Polícia Militar, direcionadas pela "inteligência" da Segurança Pública, são somadas as ações também ostensivas da Polícia Civil, ainda que em teatros diferentes, como que em verdadeira concorrência.
Mais uma vez, as conveniências pessoais preponderam e o que deve ser dito e feito permanece no rol dos "tabus".














Tópico IX
A sensação de insegurança, agora, causada/reforçada diretamente por ação do próprio estado, é disseminada e sustentada "com unhas e dentes".
Mais uma vez, as conveniências pessoais preponderam e o que deve ser dito e feito permanece no rol dos "tabus".








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Tópico X

Mais uma vez (DESGRAÇADAMENTE), a "ponta da linha" de nossa polícia é assassinada.
Só que agora, como subproduto da resposta do estado aos outros assassinatos.
Mais uma vez, as conveniências pessoais preponderam e o que deve ser dito e feito permanece no rol dos "tabus".

Tópico XI

Mais um sepultamento de policial militar ocorre.
Mais declarações politicamente "corretas" são feitas.
Mais uma vez, as conveniências pessoais preponderam e o que deve ser dito e feito permanece no rol dos "tabus".









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Tópico XII
Mais um policial militar é morto fruto das ações bélicas encetadas pela Polícia Militar, fielmente alinhadas as declarações do Governado Sérgio Cabral de que não há outra forma de conter a violência, senão o confronto.

"PM é morto em confronto no Morro do Pinto (RJ)
Policial foi baleado durante ação no interior da favela. Vítima chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu.
Um tiroteio entre policiais militares do 5º BPM (Harmonia) e traficantes do Morro do Pinto, na Zona Portuária do Rio, deixou um PM morto na noite desta sexta-feira (4). Segundo a Polícia Militar, o confronto aconteceu durante uma ação policial no interior da favela, no bairro de Santo Cristo. O cabo Paulo César Lopes chegou a ser levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu.". (G1-05/05/2007)

Tópico XIII

Mais um sepultamento de policial militar é anunciado
Mais declarações...

Tópico XIV
As mazelas logísticas da Polícia Militar são expostas na mídia e as ações ineficazes e recorrentes do poder público são retratadas.














E agora?

O que vai ser?
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Vamos continuar "servindo e protegendo"? A quem?
Vamos começar de novo?
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Ou, senão por outro motivo, o apreço pela vida humana nos conduzirá a fazermos o que deve ser feito? Ou, ao menos, a não fazermos (e falarmos) o que não deve ser feito (e dito)?

7 comentários:

  1. Anônimo14:33

    Parabéns pela postagem, numa síntese bem feita da nossa tragédia cotidiana. Todavia, não vejo ganho na citação de nomes deste ou daquele que trabalhou no governo passado. Não se desmascara o que está no senso comum, de maneira que ataques pessoais muitas vezes tiram o brilho da postagem.

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  2. Caro Anônimo
    Não se trata de ataque pessoal, mas da revelação da verdade acerca de importantes posições que ainda são ocupadas por asseclas (ou ex asseclas) de Marcelo Itagiba.

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  3. Anônimo13:42

    e sr major q quem vamos proteger... tá ruim até de nos protegermos..
    e em SG mais de 500 homícidios e só um solucionada o do Pm L Santana e foi pela Pm cadê
    a policia civil que não contribuem em nada, não soluciona nada...
    SG tá largada... Os 157 deitam e rolam na cidade.. Já chegou ao ponto dos marginais descerem de um IDEA e em frente ao PSSG as 19 hs fazerem um para-pedro e levaram um astra; 4 marginais um deles de fuzil...
    as vtr cada vez pior...de bom só mesmo o empenho do novo comandante de colocar as viaturas em condições de rodarem, quer dizer se arrastarem pelas ruas... a maioria não funiciona o giro-flex e nem se fala das sirene que são essenciais para as mesmas abrirem caminho para poder chegar mais rápido numa ocorrência que pede brevidade... rádios que não funcionam direito... se dependermos de pedir prioridade estamos F... a salvação é sustentar o fogo e ser bom de dedo.. senão é mais um sol que nasce no céu do Brasil
    TOMARA QUE MUDE !!!
    UM ABRAÇO MAIS UM BARRIGA AZUL DESSA PMERJ.

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  4. Anônimo18:00

    Caro Major!!!!
    meu companheiro de cima ta com toda razao, sao gonçalo ta largada a propria sorte!!!!
    Estamos sem viatura nenhuma, espero que o novo comando mude essa situaçao,pois assim nao da!!!, certo dia chegou a rodar so com um setor de rp!!(e serio)...vagabundo fizeram a limpa quem passavam em sua frente, roubando transeuntes ate de fuzil, e mole????...temos nossas esperanças que mude algo com o novo comandante da unidade, ja que ta tentando recuperar as viaturas que estao paradas!!! vamos esperar e ver o que acontece!!! aliais, torço pra que um dia os TCs comecem em todo estado do rio de janeiro!!!!!
    um abraço!!
    sd de mare 7!!!

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  5. Anônimo18:53

    PM debate segurança de policial

    Plantão | Publicada em
    07/05/2007 às 11h56m

    O Globo

    RIO - Será aberto nesta terça-feira, no Quartel-General da Polícia Militar, o Seminário de Segurança do Policial, que vai discutir, durante três encontros, as propostas elaboradas por 10 grupos de trabalho. Cada grupo está encarregado de analisar uma área da PM – operacional, saúde, pessoal, inteligência e tecnologia, entre outras – para preparar sugestões para melhorar as condições de segurança do policial militar.
    Os debates do seminário envolverão comandantes, oficiais e praças e, após os três encontros, será elaborado o Plano Diretor de Segurança do Policial, para ser apresentado às autoridades estaduais e implementado pela Polícia Militar. Em 2005, morreram 137 PMs e 736 ficaram feridos; em 2006, foram 152 mortos e 700 feridos; em 2007, morreram 53 policiais militares e 218 ficaram feridos.

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  6. Anônimo06:40

    Voces esquecem que o Itagiba quer voltar a ser o secretário de segurança juntamente com o Cel PM Hudson, Claudecir e Wilton.

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  7. Anônimo19:31

    CAROS ARTICULISTAS

    COLOCAR LOBO PRA CIUDAR DE OVELHA SÓ PEDE SER BRINCADEIRA!!!

    COMISSÃO TEMÁTICA?

    PRECISAMOS É DE MUDANÇAS CONCRETAS!!!

    ASS. LOPES

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