Foi rápido!
Aliás, rápido demais...
No dia 29/03/1989 e no auge de
meus 17 anos de idade marchei, ainda em trajes civis e de forma bastante
descoordenada, em direção ao pátio da então Escola de Formação de Oficiais da
Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro após o solene corte da faixa que
simbolicamente demarcou o primeiro passo daqueles 75 jovens cadetes rumo à
carreira de oficial gendarme.
No dia 29/03/2019 e com a autoridade de meus precoces 47 anos de idade me vejo como um espírito no limiar do desencarne; um espírito apegado à matéria e muito mais temeroso do que curioso em relação à “nova vida” que se avizinha.
No dia 29/03/2019 e com a autoridade de meus precoces 47 anos de idade me vejo como um espírito no limiar do desencarne; um espírito apegado à matéria e muito mais temeroso do que curioso em relação à “nova vida” que se avizinha.
Verdade!
Sei que é lugar comum; só mais um jargão, mas de fato “parece que foi ontem”. E o amanhã assusta... O hoje!
Mas, tal qual o fluxo natural da vida, um dia as coisas têm mesmo que mudar.
E se eu pudesse resumir em uma
frase meu sentir em relação não apenas ao dia de hoje e ao que ele representa
(talvez tão simbolicamente quanto outrora, quando a faixa foi definitivamente
rompida), mas ao incontável somatório de momentos vividos eu diria:
Que jornada!
Sim, é verdade... A “chegada” me parece muito menos relevante do que o início do caminhar e muito menos ainda do que a viagem como um todo, com suas agruras, desafios, aprendizados e, sobretudo, realizações pessoais fruto dos bons combates que puderam ser travados e dos inúmeros camaradas de luta e de aprendizado, mesmo que nem sempre – raramente, é verdade – com vitórias ao cabo.
Que jornada!
Sim, é verdade... A “chegada” me parece muito menos relevante do que o início do caminhar e muito menos ainda do que a viagem como um todo, com suas agruras, desafios, aprendizados e, sobretudo, realizações pessoais fruto dos bons combates que puderam ser travados e dos inúmeros camaradas de luta e de aprendizado, mesmo que nem sempre – raramente, é verdade – com vitórias ao cabo.
O prazer está no caminho...
"Alma nova da Pátria esperança, o cadete é vigor, é pujança..."
As batalhas são as medalhas...
E o fim... O fim não existe!
Uaaauuuuu!!! Lindas as suas palavras e o que vai na alma. Concordo com vc: O prazer está no caminho e o fim não existe...
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