31/01/2010
28/01/2010
Qualquer caminho serve...


Acredito que o atual governo está demonstrando de forma cabal a procedência do que que acabo de escrever. Os reflexos das propaladas "Unidades de Polícia Pacificadora" (UPPs) relacionados ao deslocamento da "mancha criminal" são ótima evidência.
Por outro lado, sua utilização como meros taxistas de ocorrências, deixando os logradouros públicos para conduzir indistintamente pessoas aos abarrotados balcões das delegacias de polícia, também não parece ser algo salutar em matéria de segurança pública e de prestação de serviço (vide o que se dá com o "novo 190").
O que faz com que motoristas reduzam a velocidade quando da aproximação de radares é a certeza de que serão multados! Não é isso que vem à mente e faz aliviar a pressão sobre o pedal?
É claro que não há solução mágica para a resolução do grave problema de insegurança vivenciado no RJ, mas há sim caminho a ser seguido para sua sensível atenuação.
Operações à parte (com resultados, convenhamos, por vezes bastante questionáveis), é preciso que policiais militares sejam finalmente focados na mediação de conflitos e na redução da sensação de impunidade alusiva aos ilícitos penais de menor potencial ofensivo.
Outrossim, não creio que haja trabalho mais importante para a redução da sensação de impunidade de responsáveis por roubos, furtos, assassinatos, etc. do que o desempenhado pela Polícia Civil; afinal, é ela a instituição que deve elucidar, prender e encaminhar ao poder judiciário - via MP - os responsáveis pela infinidade de crimes gravosos registrados todos os meses nos abarrotados balcões de suas delegacias. Mas como fazê-lo se o serviço de táxi da Polícia Militar funciona 24 horas ao dia?
Por outro lado, não acredito que a utilização de dinheiro público para aquisição de novos e modernos veículos pintados de preto e branco, ostentando a inscrição "polícia" e equipados com sinaleiras ajude (de verdade) na investigação e elucidação de delitos.
Foram os veículos Renault mais baratos ao erário?
Será que a distinção se justifica na necessidade de satisfação de requisitos específicos relacionados ao mister investigativo? Claro que não!
Ora, se há maneira relativamente simples (já adotada em outros estados) de reduzir a sensação de impunidade e, ao mesmo tempo, economizar dinheiro público e melhorar a qualidade dos serviços prestados por policiais militares e civis à população, por que não adotá-la?
As coisas não vão bem e o caminho escolhido conduzirá a... sei lá... Tanto faz!
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27/01/2010
Maldade


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26/01/2010
Se é verdade que o Criador é brasileiro...
(Ricardo Boechat, BandNewsFM, 21/01/2010)
(Ricardo Boechat, BandNewsFM, 21/01/2010)
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15/01/2010
Quem se importa (de verdade)?

Nada de novo!
Mas afinal, o que move um delinquente?
Vontade e oportunidade? Creio que sim!
Mas de onde vem essa tal de oportunidade?
Seria da falta de policiamento ostensivo?
Suponho que não exatamente, já que presença (aliada, quem sabe, até mesmo à falta de sorte) tem sido sinônimo de vitimização.
Nossos policiais militares estão sendo assassinados em seus postos de trabalho!
Mas então, de onde vem a oportunidade?
De penas fracas talvez... Será mesmo?
O que determina que retiremos o pé do acelerador quando nos aproximamos do radar?
O valor da multa ou a certeza de que seremos multados?
Em tempos de propaganda política, de UPA, UPP e de sei lá mais o quê, talvez não seja agradável aos detentores do poder admitir uma verdade numericamente comprovada e não por acaso ocultada:
No RJ o crime compensa!
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14/01/2010
Pequeno grande texto
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12/01/2010
06/01/2010
Nem engodo, nem fraldas...
Poderia falar da humanização que presidia o relacionamento comandante/comandados...
Poderia enaltecer o homem de bem, digno e coerente que envergava aquela farda...
Poderia enumerar as lições por mim aprendidas e sua tolerância com minhas muitas imperfeições...
Mas quero falar de uma ação que a despeito de sua importância para a sociedade e de seu caráter vanguardista, nunca recebeu o devido destaque e reconhecimento (e acredito que ele mesmo nunca tenha dado importância alguma a tal fato).
Talvez fosse complicado para nós naquela época imaginar que nos dias de hoje a PM do RJ ainda estaria atuando como em 1996.
Parabéns Sr Cel Saldanha.
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