Parabéns secretário de segurança do RJ
Mesmo que o Instituto de Segurança Pública, atendendo fielmente às diretrizes do secretário (tácitas ou expressas, não sei), não dê publicidade às taxas de elucidação de delitos, concorrendo para o mascaramento do verdadeiro fiasco que se opera na polícia investigativa civil e para que a população não tenha a correta noção objetiva do que realmente ocorre (embora pareça sentir que as coisas não vão nada bem) no âmbito da segurança pública do estado, de uma forma ou de outra, a verdade acaba surgindo.
Por maior que seja a concentração de poder em torno de seus dirigentes e por mais espalhafatosas que sejam suas ações, seus uniformes, seus engenhos bélicos (helicópteros, blindados, etc), seus grupos de elite, suas viaturas negras e as cada vez mais numerosas entrevistas de dirigentes de inquéritos policiais, a Polícia Civil do RJ não está cumprindo minimamente bem seu mister constitucional, fomentando nos criminosos a sensação estatisticamente sustentável de que o crime compensa.
E antes que outros digam, é claro que a polícia ostensiva também não vem cumprindo bem seu mister, marcadamente quando se permite dar cabo ou não dar a devida importância ao seu segmento mais ostensivo e eficaz do ponto de vista da prevenção (ou deslocamento) de ilícitos, contribuindo sobremaneira para a barbárie cotidiana vigente não apenas nas vias, mas nas calçadas em que hoje trafegam ao lado de crianças, de idosos e de bebês em seus carrinhos, motociclistas e, por vezes, até veículos de maior porte.
Parece que a relação entre crime e impunidade é de fato muito próxima.
Por maior que seja a concentração de poder em torno de seus dirigentes e por mais espalhafatosas que sejam suas ações, seus uniformes, seus engenhos bélicos (helicópteros, blindados, etc), seus grupos de elite, suas viaturas negras e as cada vez mais numerosas entrevistas de dirigentes de inquéritos policiais, a Polícia Civil do RJ não está cumprindo minimamente bem seu mister constitucional, fomentando nos criminosos a sensação estatisticamente sustentável de que o crime compensa.
E antes que outros digam, é claro que a polícia ostensiva também não vem cumprindo bem seu mister, marcadamente quando se permite dar cabo ou não dar a devida importância ao seu segmento mais ostensivo e eficaz do ponto de vista da prevenção (ou deslocamento) de ilícitos, contribuindo sobremaneira para a barbárie cotidiana vigente não apenas nas vias, mas nas calçadas em que hoje trafegam ao lado de crianças, de idosos e de bebês em seus carrinhos, motociclistas e, por vezes, até veículos de maior porte.
Parece que a relação entre crime e impunidade é de fato muito próxima.
3 comentários:
STOU ESCRVENDO ESSAS POUCAS LINHAS E GOSTARIA QUE O SENHOR ENTENDESSE O QUE ESTA ACONTECENDO NO CORPO DE BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO,ONDE NO MOMENTO A CORPORAÇÃO ENCONTRA-SE DIVIDIDA EM DUAS CORPORAÇÕES:OS COMBATENTES QUE TRABALHAM MUITO POUCO,E OS PROFISSIONAIS DE SAUDE QUE TRABALHAM MUITO;FAÇO UMA CRITICA A CARGA HORARIA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE TRABALHAM NUMA ESCALA ESCRAVA DE 24X48 ISSO CONTANDO COM 700 REAIS A MAIS EM SEUS PAGAMENTOS ALÉM DE SEUS BAIXISSIMOS SALARIOS DE MILITARES POR MÊS FAZEM 240 MENSAIS;JÁ OS OFICIAIS MÉDICOS DESFRUTAM DE 24 HORAS SEMANAIS(96)HORAS MENSAIS E A CADA 12 HORAS EXTRAS TABALHADAS GANHAM AGORA 4.000 REAIS EM VEZ DE 2.100 REAIS COMO ANTES(FORAM AUMENTADOS NA SURDINA),JÁ OS OFICIAIS COMBATENTES DO MESMO POSTO INSATISFEITOS COM ISSO RECLAMAM DA DIFERENÇA SALARIAL E DA CARGA HORARIA DIFERENTES,TEM MÉDICO QUE NÃO TEM UM ANO NA CORPORAÇÃO E ESTÁ GANHANDO MAIS QUE CORONEIS COM 30 ANOS DE SERVIÇO,ALGUEM TEM QUE PARAR O SECRETARIO DE DEFESA CIVIL E O GOVERNADOR QUE ESTÃO TRABALHANDO ERRADO!!!!!!!!!
"Dividir para conquistar"
A PMERJ sofre de problemas semelhantes. Alguém é capaz de me dizer quantos vencimentos diferenciados existem atualmente na Corporação para uma mesma graduação ou posto. Pecúnia, PAC, determinação judicial, abono, etc. É compreensível não haver um mínimo de união quando o assunto é remuneração. Não somos iguais. Temos oficiais e praças subdivididos em categorias (1ª, 2ª, 3ª, etc, percebendo vencimentos diferenciados e concorrendo a escalas "condizentes". Somente quando TODOS estiverem passando pelas mesmas dificuldades: mensalidade escolar em atraso, aluguel atrasado,etc, poderemos começar a reivindicar juntos. Talvez a miséria nos una, pois atualmente, nem todos nós somos miseráveis...com a palavra nossos comandantes, chefes e diretores.
Prezado Wanderby:
Um dia a sociedade fluminense entenderá que a nossa insegurança pública de todo dia, nada mais é do que a concretização de poderosos interesses, que desejam instituições policiais fracas e submissas.
Juntos Somos Fortes!
Paulo Ricardo Paúl
Coronel de Polícia
Coronel Barbono
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