31/07/2008
A VERDADE... NADA COMO A VERDADE...
30/07/2008
"O futuro tem muitos nomes. Para os fracos, é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes, a oportunidade.". Victor Hugo.
Causa debet praecedere effectum.
AO POVO DO RIO DE JANEIRO:
Cerca de um ano atrás, com a finalidade de resgatar a cidadania, a dignidade pessoal e profissional dos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, bem como reduzir dificuldades na área de segurança pública mediante propostas de ações governamentais, um grupo de integrantes da Polícia Militar do último posto da Corporação, denominados “Coronéis Barbonos”, travejado na experiência profissional adquirida ao longo de mais de trinta anos de serviço, elaborou manifesto denominado “Pro lege vigilanda” (Para a vigilância da lei) de cunho estritamente institucional, contendo as principais e urgentes necessidades da Corporação e de seus Componentes.
HILDEBRANDO QUINTAS ESTEVES FERREIRA
27/07/2008
"SE AS ESTRELAS FALASSEM"
Cada dia a mais que passamos sob a tutela da corja de incompetentes e/ou mal intecionados que aí está...
22/07/2008
21/07/2008
Luto oficial (e bandeira nacional a meio mastro nos Quartéis da PM)!
20/07/2008
Quem conduz a veraneiro?
Tanto faz, ninguém se importa se você é inocente
Com uma arma na mão eu boto fogo no país
19/07/2008
17/07/2008
VOCÊS SÃO SIM OS MAIORES RESPONSÁVEIS SEUS CANALHAS E CRETINOS!
Enquanto mais dois policiais militares extenuados pela absurda carga horária de trabalho imposta, agravada pela necessidade de dedicação dos parcos horários de "folga" ao "bico" (fruto da vexatória realidade salarial) são assassinados, quem deveria investigar os tantos outros casos havidos e fornecer ao Ministério Público a devida indicação de autoria, dá ensejo a mais um confronto armado em comunidade carente, vitimando, como de costume, inocentes.
Saldo de mais um dia de permanência de Beltrame no cargo e, mais ainda, de mantença do que alguns insistem em chamar de "política de segurança" do governo Sérgio Cabral: mais dois policiais militares e um civil inocente assassinados... e mais uma criança e um punhado de inocentes outros lesionados.
16/07/2008
13/07/2008
14 DE JULHO!
JUNTOS SOMOS FORTES
Por incrível que pareça!
O "DG", por exemplo, passou para R$7500,00.
A gratificação destinada ao cargo de comandante geral passou para algo em torno de R$10.000,00 (além do salário de coronel).
Se o parâmetro for o cargo máximo da Corporação, a discrepância passa a ser superior a 1750%.
Salário não é importante! Não mesmo?
10/07/2008
Nunca souberam! São incompetentes, covardes, bravateiros e, quem sabe, mal intencionados!
1. Quando uma secretaria de segurança, em qualquer estado ou mesmo em nível federal, não sabe o que fazer, investe em veículos e armamentos, ambos de ampla visibilidade. Quanto mais coloridos e chamativos, melhor. Funcionam como publicidade para que as pessoas pensem que aquilo ali é polícia e aumentem a percepção de segurança. Bem, isso quando não vem junto uma 'comissãozinha' tão comum nestas macro-compras de veículos, como ocorreram nestes anos pelo Brasil afora.
2. Em seguida, o governador do estado passa em revista a frota de veículos que sai em passeata com seus letreiros reluzentes piscando, algumas sirenes ligadas. De preferência com fuzis novos a mostra.
3. Quando isso ocorre, todos podem escrever: é tudo empulhação e não há chance de dar certo. De um lado, em vez de aumentar a sensação de segurança, aumentam a sensação de insegurança, pois a ostensividade coreográfica sinaliza para as pessoas que aquela região é de alto risco. Outro dia colocaram uma cabine blindada no final da Av. Princesa Isabel, na Praia de Copacabana. Será que querem dizer que só o policial dentro da cabine está seguro? Cabines imobilizam o policial. Só tem aqui.
4. Veículo é feito para transporte, para dar mobilidade quando necessário. Imobiliza o homem, ao inverso do que parece e descola o policial da rua e das pessoas. Se foram treinados para abordagem, o uso excessivo de veículos os destreina. E quando esse deslocamento em carro, como se estivesse patrulhando, é feito com fuzil, coloca em risco a população civil em seu entorno. Um fuzil desses tem alcance efetivo num raio de 2 km.
5. Mesmo quando há delinqüentes em fuga, o policial deve medir na captura se está colocando a população civil no entorno em risco. Se estiver, pode interromper a perseguição para evitar que a emenda seja pior que o soneto. Isso tem ocorrido freqüentemente no Rio. Tiroteios nas ruas em ações de perseguição pela cidade toda. Na Av. Vieira Souto e Av. Atlântica foram várias, em Ipanema na área frontal ao Pavãzinho, na Tijuca -Conde Bonfim- na Avenida Brasil, nas vias principais da zona norte e da zona oeste. Em todos os casos há pelo menos um ferido. Quando não há vários feridos e mortos, como as tragédias dos últimos dias.
6. Patrulhamento se faz a pé. É com este que a população se sente mais segura. É com este que o policial treina todos os dias as práticas de abordagem que aprendeu na escola militar. Em Londres o patrulhamento é feito com os policiais sozinhos, para evitar distração. E sem arma. Mas com uma letal: seu rádio e a memória do código de localização em cada ponto que estiver de forma a chamar apoio da intensidade que necessitar e na direção necessária que se desloca em menos de 2 minutos.
7. Nos anos 30, na Inglaterra, um policial só era autorizado a usar armas quando todos os testes-surpresa feitos com ele garantiam que ele não tinha mais como primeiro reflexo levar a mão ao coldre. O primeiro reflexo deve ser avaliar a situação e o recurso da arma deve ser uma decisão e não um reflexo.
8. Dias atrás, numa exibição de soldados do exército, na França, o sargento não trocou a munição por festim. Feriram 14 pessoas. O comandante geral do exército entregou seu cargo, o que foi aceito pelo presidente Sarkozy. Esta semana, uma operação de perseguição na cidade do México atingiu vários civis sendo que dez faleceram. O Chefe de Polícia e o Procurador de Justiça pediram exoneração, o que foi aceito. Aqui, são desculpas, lamúrias, xingamentos aos policiais, empurrando para baixo uma responsabilidade que inevitavelmente é de cima. Quando não há essa consciência, não há autoridade, não há comando, não há polícia, não há mais nada." (ex blog-César Maia, 10/07/08).
09/07/2008
08/07/2008
07/07/2008
Fosse o RJ minimamente decente...
e chegaríamos ao dia 08/07/08 com a EXONERAÇÃO do incompetente delegado de polícia José Mariano Benincá BELTRAME (e de seu grupelho) ou mesmo com a RENÚNCIA de Sérgio CABRAL Filho, protagonista de reiteradas demonstrações de incompetência, omissão, mentira e fanfarrice.
Ou será que ninguém enxerga a responsabilidade de tais atores no evento ora retratado (e em tantos outros de natureza similar já noticiados)?
05/07/2008
Bumbo no pé direito!
Lembro-me da dificuldade inicial, já que nunca havia recebido tal ensinamento. Lembro-me dos tapas na nuca e dos brados de veteranos e superiores.
Lembro-me, sobretudo, de que deveria manter o bumbo no pé direito.
Dezenove anos!
Sei que pode parecer pouco ou muito tempo, dependendo aos olhos de quem tal lapso temporal se apresente, mas tenho certeza de que todos os que passaram por ensinamento idêntico têm recordação do bordão: "bumbo no pé direito".
Já há não tanto tempo, a figura do "bumbo no pé direito" veio à luz na rede mundial de computadores para ilustrar, por parte do(s) responsável(eis) pelo Projeto 200 anos, a necessidade de que a conduta dos integrantes da Corporação fosse pautada em parâmetros de legalidade e ética. Polêmicas à parte, lembro-me de que fiz não poucos comentários elogiosos (dos quais não tenho qualquer arrependimento) à iniciativa de conscitar à reconstrução da profissão; à mantença do bumbo no pé direito.
Desde então, a perspectiva de "tapas na nuca" foi algo sempre muito mais presente. Por vezes (não poucas), os "tapas" soavam iminentes.
Pois bem, demorou muito, reconheço, mas eles finalmente vieram, infeliz e paradoxalmente, de fonte digna e honrada, compreensivelmente premida pelas circunstâncias.
Sei que a banda já parece não mais tocar; ao menos, não consigo mais ouvir o bumbo...
Marcho "de memória", mas, mesmo assim, acredito que ainda mantenho o bumbo no pé direito.
03/07/2008
O delegado Beltrame não se hospeda no Muquiço!
Um texto que me fez sentir vergonha de integrar a PM do RJ
"3/7/2008 02:10:00
Onde até a saudade se cala
Sem resposta de autoridades, pais de menino morto no Muquiço ainda aguardam perícia no local
Maria Mazzei
Rio - Não havia neurocirurgião no hospital. Não houve também perícia no local dos tiros. Também não há, na Favela do Muquiço, em Guadalupe, segurança para a família que perdeu seu filho. No dia da incursão policial, faltava água na comunidade. Tudo pode ser resumido em uma trágica constatação: não há Estado para os pais de Ramon Fernandes, de 6 anos, morto sábado de manhã durante operação da polícia — com motivação até hoje desconhecida — no Muquiço.
A auxiliar de serviços gerais Andréia Pereira Fernandes, de 37 anos, nunca esteve com o governador Sérgio Cabral. Mas já sabe o que diria se isso acontecesse. 'Se eu estivesse falando com o governador? Perguntaria: ‘Qual a diferença do meu filho para o menino morto por um PM na boate?’. O meu mora numa comunidade e é pobre. Os dois perderam a vida pelas mãos da polícia. A dor é a mesma. A mãe dele perdeu o filho como eu. Mas no meu caso, ninguém está fazendo nada. Nem a perícia veio à minha casa', lamenta. 'O meu filho já faz parte do passado. Amanhã vai ser outra criança baleada, e outra, e outra. Isso acontece todos os dias e ninguém faz nada. Nada acontece', acrescenta.
Andréia conta que o filho desceu as escadas dentro de casa, sábado de manhã, e começou a esperar pelo pai. Paulo Roberto tinha ido a um bar próximo para ver se havia água, já que na residência estava faltando. Ramon esperava, respeitando o limite do portão da casa, já que não podia ir para a rua — ele estava de castigo por não ter feito o dever de casa.
De repente, os tiros começaram. Andréia se assustou e desceu correndo. A cena que viu: o filho caído, ensangüentado. Na parede, a marca da violência. Em desespero, Andréia levantou Ramon nos braços e pediu ajuda.
Com um vizinho, pai, mãe e filho foram ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. 'No caminho, ele apertava a minha mão. Eu pedia para ele não fechar os olhos. Apertando a minha mão, sabia que ele estava me sentindo.' A violência como rotina chegou a enganar a mãe desesperada. 'O tempo todo tentei acreditar que era um tiro de raspão, como tem todo dia por aí', lembra Andréia.
Por volta das 10h, chegaram à Emergência do Carlos Chagas, mas não havia neurocirurgião, apenas médicos que deram os primeiros socorros. O menino, então, foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, onde, por volta de 14h, começou a ser operado. Às 18h30, Ramon saiu do hospital, que não tinha CTI, e foi levado para o Hospital da PM. Mas era tarde demais.
Os heróis do menino: Homem-Aranha e o pai
Já aos 6 anos, Ramon tinha sonhos: queria ser jogador de futebol. De preferência, do Botafogo, time pelo qual nutria grande paixão. Quando o alvinegro perdia, ficava chateado. Nem ia às partidas no Centro Comunitário Depende de Nós, onde costumava jogar. Apesar de tão criança ainda, já tinha até posição preferida dentro de campo: atacante.
Além do Botafogo, outra paixão era o Homem-Aranha, estampado na parede do quarto. Usava a camisa e o short do super-herói, a quem tentava imitar, subindo pelas paredes dos corredores da casa, esticando e abrindo pernas e braços.
Só não conseguia mesmo era imitar seu ídolo maior: o pai, o auxiliar de pedreiro Paulo Roberto Conceição. Que hoje sofre em silêncio.
‘DEUS ESQUECE DE POBRE’
O atendimento dos médicos no Getúlio Vargas ficará na memória de Andréia, que ouviu um deles dizer: 'Mãe, estamos fazendo tudo por ele. Só Deus, por ele'. Na hora em que o médico falou em Deus, todos se deram as mãos. 'Daquele momento em diante era rezar, rezar, rezar. Mas, às vezes, Deus se esquece de gente pobre', diz, com esforço, Paulo Roberto, pai de Ramon.
'Talvez, se no Carlos Chagas houvesse atendimento, com neurocirurgião, meu filho pudesse estar vivo', lamenta Andréia. 'Não bastasse ele ser atingido dentro de casa por um tiro, o hospital não tem recurso para atender as pessoas direito.'
O pai demonstra revolta com a atuação da PM: 'Quem mora em prédio na Zona Sul pode ir brincar no playground. Meu filho ia brincar no campinho aqui perto de casa. Se todos sabem que as crianças estão na rua, por que entram atirando?'. Enquanto o marido desabafa, Andréia mostra um vaso de plantas que encobre um buraco de bala na parede. Ali, a marca da dor e da saudade." (O Dia Online).
Vergonha de ver o aparato que deveria servir e proteger a população (e que tem potencial para tal) entregue às aventuras, mandos, desmandos e aos devaneios de poder de alguns (...) de terno e gravata (ou não).
Vergonha por não reagir!
02/07/2008
Mesmo sem participar de espalhafatosas operações...
PERITOS SÃO INFINITAMENTE MAIS IMPORTANTES PARA A SOCIEDADE DE QUE DELEGADOS DE POLÍCIA.