26/05/2008

"Paulo Roberto da Silva - Delegado de Polícia - Titular da 109ª DP.
O blog tem autor, sinônimo de dono, e a minha condição de Delegado de Polícia é quase a garantia da censura ao comentário. Mas, não custa nada tentar.
Reporto-me ao meu ilustre comentarista, que omite sua identidade atrás da sigla MSC, e que já pode dormir sossegado. Um membro da OAB já levantou a hipótese de que a morte de Alexandre Lins, o frio e covarde assassino de meu companheiro Alcides Iantorno, tenha sido uma execução.
Congratulo-me com o nobre missivista, que possivelmente é policial e que suponho sinceramente jamais tenha sido alvo de tiros de marginais, como o autor destas linhas, vítima de um atentado em razão de seu ofício de policial e que sobreviveu graças unicamente ter percebido a cilada. Mesmo assim, foram cinco tiros de uma saraivada que atingiram ao alvo. Reagi, mas não consegui matar nenhum dos dois marginais e se voltei a andar é pela excelência do serviço de fisiatria da Polícia Militar, que me acolheu sem esse ranço que teimam em despertar entre as duas instituições.
Mas, uma constatação: durante o velório de Alcides não vi um ongueiro desse dos direitos humanos, apresentar sua solidariedade à família policial enlutada, o que de resto não constitui nenhuma novidade.
E na noite de ontem mais um policial morreu. É o sargento da PM Márcio Alex de Oliveira Santos, trucidado na porta de uma igreja evangélica e com a garantia de que nenhum grupo de defensores dos direitos dos marginais irá aparecer para dar os pêsames à viúva." (comentário postado em 26/05/08).

Um comentário:

Anônimo disse...

Creio que o missivista quis dizer que o fato pode não ter sido uma troca de tiro, e que(quando se trata de funcionário encarregado de fazer cumprir a lei) não se deve agir com a emoção, mas com a razão.