Cidadão fluminense e militar de polícia
seguem algumas recentes, oriundas de nosso nosocômio "militar":
O "passeio público".
A "Guarda".
O "Mastro" (após 0800 h).
Seres humanos aguardando consulta no setor de oncologia.
Postado por Wanderby às 10:17
18 comentários:
Igualzinho ao DF, Major, só que aí parece ser mais limpo.
Não aparecem os médicos, estas fotos devem ter sido tiradas durante um dia de semana. Se fosse um dia de sábado seriam encontrados todos, pois dizem que eles só trabalham aos sábados. Invocam uma lei federal para trabalharem ocasionalmente,mas recebem salário integral conforme om estatuto dos Policiais Militares e, pior ainda, o sistema de saúde é um feudo do Diretor de Saúde, seja ele quem for. Se Olham a oficiliade com desdém, como se estivessem cheirando mal, as praças então nem se fala. Coronel Médico é empregado da clínica do pai do Tenente médico, por isso o
tratamento é "você" e por aí a fora.
O que falar?? admiro vossa coragem caro Major por colocar a cara à tapa nestas circunstÂncias, será a revolução chegando? feliz 2007 que Deus o proteja pela valentia demonstrada.
Precisamos nos movimentar. Talvez fosse a hora de pedir a suspensão do desconto para o Fundo de Saúde e a implantação de Convênios, com Planos de Saúde.
Excallibur - Ten PM
A lei federal invocada tem por destino servidores públicos civis da União e vincula remuneração inferior à opção por carga horária mínima.
Não somos servidores públicos (stricto sensu), nem tampouco civis.
Somos, todos, militares e nossa carga horária está estipulada em nosso próprio Estatuto e disciplinada através do Decreto Estadual n.º 25.538, de 26 de agosto de 1999, e da Resolução SESP n.º 510, de 26 de fevereiro de 2002.
Se não me engano, o concurso realiado para profissionais militares da saúde já estipula sua carga horária máxima.. malandramente..
É.. o setor de oncologia é coisa boba.. São só as pessoas que têm cancer.. Galho fraco. Tb já passei por ali qdo rea Aluno Oficial e me surpreendeu a atitude de um médico militar, à época, q atendia seus pacientes NA PORTA. Ele em pé na porta, para não deixar o paciente entrar e o paciente sendo atendido. Forcei a barra e entrei, e o Sr. Cap olhava o relógio a cada dez segundos, como dizendo, "qdo esse cara vai sair???". Saí dali e fui no Gabinete do Diretor. Minha namorada q estava comigo falou q ia no Comanante Geral e na imprensa reclamar. Solução dada: fomos atendidos por um Major.. Qto ao Cap, continuou atendendo seus pacientes na porta.
Pena q na época eu era Aluno...
Cap Luiz Alexandre
caro "corajoso" major...
Devia ter mais cuidado ao publicar estas coisas.O hospital da polícia no estácio está muito melhor do que a uns anos atrás...é acredite.
Reformas foram feitas, trocas de profissionais tb...é...haviam ali muitos profissionais que não trabalhavam, que chegavam tarde e saiam cedo!E muitos diretores por ali passavam...hum...
cadeiras confortáveis colocadas, pesquisas de opinião preparadas como intuito de permanecer melhorando, cursos para os profissionais repensarem suas práticas( isto!! é claro, pq não somos perfeitos, não é caro major????).
Lamentavelmente não contamos coma s possibilidades de se fazer novas e maiores reformas na estrutura do hospital, pois as verbas não vem.Deveríamos é nos mudar, irmos para um prédio maior, melhor, com mais condições...não acham??
Infelizmente estamos colhendo o que esta sociedade plantou...sociedade é feita de sres humanos!! lembremo-nos!!!
E hj...ih!!! tantos problemas afetam estes seres humanos.Os valores??: que dizer dos valores que não vemos mais? saudades de nossos avós.
Lamentavelmente a polícia não está a parte desta sociedade...tão hipócrita, tão corrupta, tão perdida .
Mas nos preparemos para admitir as coisas que estão sendo bem feitas, com capricho. Ainda permanecemos com o vício de deixar invisível as conquistas...lamentavelmente!
Caro anônimo...
Perdoe, mas creio que estamos falando de coisas distintas.
As fotos exibidas, s.m.j., revelam:
1. Veículos estacionados sobre o passeio público de um prédio sob administração militar.
2. Militares com uniforme em desalinho no "cartão de visitas" do mesmo prédio público militar.
3. Inexistência de BANDEIRA hasteada no "mastro" do mesmo prédio.
4. Falta de BANCO para que seres humanos aguardarem atendimento.
Devo dizer ainda que os fatos ensejaram não apenas reiteradas partes disciplinares, mas a seguinte proposta, lavrada em 06Out06 e encaminhada ao Comando da Corporação:
"Considerando o caráter militar da Corporação, estatuído expressamente na Carta Magna.
Considerando que o emprego da forma de tratamento 'Senhor' constitui, ao lado da continência, uma das manifestações mais elementares de disciplina.
Considerando que a despeito de seu caráter especial, os nosocômios da Corporação são Organizações Policiais Militares, devendo funcionar sob a égide não apenas do R-9, mas, igualmente, do Código Penal Castrense.
Considerando observações levadas a cabo, in locu, por este Oficial Superior.
Propõe:
1. Que todos os documentos em trâmite nos nosocômios da Corporação façam clara menção do posto ou graduação dos pacientes, ativos e inativos, de forma a permitir sua rápida identificação e, em conseqüência, adoção de providências administrativas/penais militares pertinentes em caso de inobservância, sem possibilidade da escusa de ignorância.
2. Que seja providenciado o imediato restabelecimento do hasteamento e da arriação dos pavilhões nacional e estadual no HCPM.
3. Que seja coibido o estacionamento irregular de veículos sobre o passeio público alusivo à frente do HCPM, como forma de propiciar a populares, inclusive pacientes e visitantes, condições adequadas e seguras de trânsito.
4. Que seja deflagrada imediata supervisão correcional (oriunda da Corregedoria Interna/Delegacias de Polícia Judiciária Militar) e de alto escalão nos nosocômios da Corporação, nos moldes do que já dá em relação às Unidades Operacionais, com vistas à imposição de responsabilidade alusiva, dentre outros, aos seguintes eventuais problemas:
a. Relacionamento promíscuo entre superiores e subordinados.
b. Utilização de uniforme em desalinho.
c. Postura inadequada da Guarda do Quartel.
d. Descumprimento de horários e de escalas de serviço em geral.
e. Não utilização de farda por parte de militares do Quadro de Saúde.
f. Não conformidade do tratamento dispensado por inferiores hierárquicos a superiores hierárquicos, marcadamente quando os últimos se encontram na condição de pacientes.
g. Descumprimento de cardápio.
h. Fumo em locais não permitidos (por parte de funcionários).
i. Desleixo no atendimento e tratamento de pacientes em geral."
A propósito dos "valores que não vemos mais" e das "saudades de nossos avós", citações insertas em comentário anônimo supra à guisa de evidenciar o notório fato de que "a polícia não está a parte desta sociedade (...) tão perdida", sugiro ao anônimo que busque traçar um paralelo, por exemplo, com a administração do INCA I(HOSPITAL PÚBLICO CIVIL), no que toca, ao menos, aos seguintes tópicos:
_Uniforme e postura da segurança.
_Presença clara de ordem, manifesta não apenas na existência de rotinas, mas também em seu cumprimento.
_"Calor humano" e respeito a tais seres, na melhor acepção da palavra.
Com a devida vênia, ouso crer que a melhor explicação para a existência dos fatos retratados nas fotos não reside do lado de fora das grades do nosocômio.
Rogo escusas, mas faltou dizer que aquele Sr estava sentado no chão e que aquelas pessoas estavam de pé, pois o banco no qual deveriam estar sentadas (ao menos algumas, já que ele possui espaço para apenas três) estava no interior da sala cujo acesso foi retratado (porta de vidro - última foto). Faltou dizer que ele somente foi retirado quando da chegada de "bondoso" militar, após 0900 h (ATRASADO) e que havia outro banco (não retratado) onde três pessoas (mais idosas e ainda mais necessitadas) estavam sentadas.
Faltou dizer ainda que para que pudessem sentar no único banco existente, tais pessoas tiveram que chegar ao local já a partir das 0600 h, embora o atendimento somente tenha sido iniciado (COM ATRASO), a partir de 0900 h.
Complementando...
COM ATRASO, a partir de 0900 h e em TRAJES CIVIS!
Substitua-se a o CRM pelo RDPM.
averbam 06 anos de faculdade de medicina + 03 anos de Academia + 0,5 anos de Academia + 02 anos de 2º tenente = 1º Ten Médico,11 anos de serviço no 1º dia de trabalho, é isso aí, bando de oficiais combatentes idiotas, criaram um monstro e agora comem na mão desta mulambada na hora de irem para casa após mais de 30 anos de serviço.Parabéns
Quanto ao anomimo, visando correção de informe:
1.QUANTO AO "Substitua-se a o CRM pelo RDPM" - NÃO SE SUBSTITUI, CUMPRA-SE;
2.CORRIJA O TEMPO DE AVERBAÇÃO PARA A CADA 5 ANOS DE EFETIVO SERVIÇO, ADIRA-SE 1 DE TEMPO DE CURSO SUPERIOR (seja médico, dentista, enfermeiro, psicologo, farmacêutico ou veterinário)perfazendo 5 anos de efetivo seviço após 25 anos de meio expediente;
3.CORRIJA O TEMPO DE ACADEMIA (que variou de 3 meses a 7 meses de EPAO nas suas diversas turmas);
4.CORRIJA O TEMPO DE 2ºTen - INESISTENTE - A NÃO SER QUE QUEIRA SITUAR O NUMERÁRIO RECEBIDO EM UM POSTO ACIMA SEM SEGUIR ESCALA DE PROMOÇÃO VIGENTE NOS QUADROS QOPM E QOA (pessoalmente tenho clara percepção que é injusto tendo em vista já ter compensação - por não ter sua formação profissional subsidiada pelo Estado - merecida no ítem 2;
Quanto às demais críticas, são válidas. Que sejam tomadas as devidas providências disciplinares ou judiciais para que sejam mantidas, incólumes, a Hierarquia, a Disciplina e o Status Quo militar da nossa Corporação.
Complementando:
-Os instrumentos estão à mão de todo e qualquer Policial Militar: A participação dos FATOS aos seus superiores hierárquicos.
-Bem como a apuração e solução de transgressões e possíveis crimes militares são Obrigação dos Responsáveis pelas OPMs.
-Caso a solução seja insuficiente ou nula ainda existem instâncias capazes de dar solução: MINISTÉRIO PÚBLICO - AUDITORIA MILITAR.
Desejando ter a oportunidade, em vida, de observar cada um cumprindo o seu CONTRATO com honradez e ter a nossa Corporação em um patamar melhor.
Finalmente e não menos importante, me identifico e estimo a todos um ano de 2007 de muita Luz e Segurança, Paz e Saúde de Qualidade.
MAJ PM DENT ROBERTO
Obrigado pelos comentários meu amigo Roberto.
Caro Maj Roberto
Correção.
1. A informação é parcialmente verdadeira. Quanto ao meio expediente este é verdadeiro, entretanto, ocorre somente uma vez por semana. Normalmente aos sábados.Qualquer civil da área de saúde sabe disso, pois inúmeros já elogiaram o tratamento dispensado pela PMERJ a seus profissionais de sáude,que nada fazem e ganham tão bem, que após serem promovidos ao posto de major não mais atendem aos pacientes,que nos olham como lixo atômico, algo em que ninguém, quer por a mão, pena que a tropa ainda não possa fazer tais elogios os médicos, talvez quando encontra-los trabalhando durante a semana no HCPM, e não em suas clínicas particulares. Há cartão de ponto no HCPM? porque não há médicos nas OPM? por que serão fiscalizados, não poderão ir ao quartel somente aos sábados. Por que Sábados são dias de folga e não de serviço.
2. A PMERJ forma seus oficiais por não encontra-los disponíveis no mercado de trabalho. Se formasse médicos o curso de medicina talvez durasse uns 20 anos. Pois a medida que os médicos ocasionalmente trabalham na PMERJ, e seriam estes necessariamente seus formadores, dariam aulas somente uma vez por semana, daí o curso CFOM (curso de formação de Oficiais médicos) da PMERJ duraria uma eternidade. Unidade de tempo esta bem conhecida no HCPM, pois eternidade é tempo tempo que levamos para marcar ou sermos atendidos pelos médicos.
3. Todo profissional custeia em tese seus estudos, e nenhum deles após ingresso no serviço público, recebe compensações fictícias no seu tempo de serviço a guisa de compensação pelo investimento em seus estudos. Acontece com juizes, promotores, Profissionais do INSS, IBGE, INCRA, não sei de casos que estatísticos, agronomos, biologos, e até astrônomos tenham tido este tipo vantagem indevida, absurda, uma distorção.
3. Caro Roberto, você e seus pares da odontologia que ao longo do tempo foram tão "sacaneados" e discriminados pelos médicos, propõe-se a defende-los publicamente? os médicos de seu EPAO, ainda são majores? Quanto tempo serviu no CFAP, morando em Niteroi, vindo de ônibus para o Quartel? quanto tempo levou até que suas poderaçõe fossem atendidas?
3. Finalmente as soluções preconizadas por V.sª ao final de de seu depoimento não encontrarão eco na Corporação, salvo aquelas encaminhadas à Auditoria Militar, após haverem sido anteriormente, tratatadas por um das especialistas da Odontologia e não da medicina, o Bucomaxilofacial.
Caro anônimo,
Quando me dispus a postar neste mui estimado forum, o intuito foi de somar.
Espero que as informações prestadas tenham sido de valia e isenção.
Como sabe, ao longo dos quase 5 anos de serviço no CFAP e 7 anos na ESPM, ambas OPM de Ensino, em contato direto com Oficiais e Praças combatentes e do quadro Auxiliar da Corporação, pude acompanhar, um pouco mais de perto, as aflições e mazelas que nos são custosamente dolorosas.
Espero que entenda o meu posicionamento não como "defensor dos médicos", mas como um Oficial que entende que o Serviço de Saúde da Corporação, a despeito dos problemas, distorções e idiossincrasias, merece o destaque de ser umas das poucas ações propopositivas à Família Policial Militar.
Tenho que ter FÉ na melhoria e humanização do atendimento em toda a área de saúde, no que não me tange resolver. E, tento acertar ao máximo no que me compete. Sou muito bem pago por isto, como bem deixou claro.
Como sabe, pelo conhecimento de meu passado, que tenho um posicionamento de não coadunar com o improbo, o desvio, o desmando, o máu-caratismo. Continuo o mesmo, garanto-lhe. Afinal, tive o couro curtido pelas "sacanagens" e "discriminações" [fazendo uso dos seus termos]dos médico e um certo Cel Dentista...
Quanto aos seus questionamentos, se me permite, respondo aos que tenho conhecimento de causa. Não mais:
1a. São inúmeros os Oficiais superiores que continuam atendendo nas suas especialidades. Alguns, acumulando a chefia e atendimento normalmente na unidade de saúde na qual sirvo. Médicos, dentistas e enfermeiros.
Mas acerta quando cita Oficiais superiores que deixaram o atendimento para assumir funções administrativas, somente. É fato;
1b. Na seção aonde trabalho, quem trata paciente commo "lixo atômico" corre o risco e a dor de cabeça de responder por este ato. O Oficial de saúde tem que entender que é um "servidor de Servidores Públicos". Todos os pacientes são GENERAIS. Entendam ou assumam o risco por sua própria conta. Faço um PEDIDO à todos: Dêem parte, na Ouvidoria do hospital, caso sejam destratados e EXIJAM solução;
1c. Não há cartão de ponto nos hospitais, bem como não existe este artefato nos batalhões e outras unidades da Corporação, como Praxe.
Afirmo que as escalas de serviço de todos os cirurgiões dentistas, Oficiais ou Civis, estão afixados no quadro do nosso serviço para que TODOS tomem ciência que quem DEVE estar trabalhando [dia/horário/especialidade];
1d. Pergunta difícil, caro companheiro... esta eu pulo. Só posso dizer-lhe que uma boa parcela das Unidades tem dentistas em suas UBS/UPS, no limite da capacidade [sou um exemplo disto]. A descentralização da área de Saúde não está completamente implementada. Aceita-se indicações para solução;
1d. Quanto trabalhar aos sábados. todos os dias são dia de serviço, inclusive sábados e domingos. como a segurança pública, a saúde pública é Serviço essencial e não para aos finais de semana;
2. É um caso para mudança de Lei, devidamente discutida por pessoal competente para tal. Não sou;
3a. Tem razão quando diz que todo o profisisonal custeia seus estudos, "in Facto", antes de entrar no serviço público. Ouso dizer, à guiza de complemento, que a maioria dos Oficiais de saúde da minha especialidade CONTINUAM a investir na carreira, em cursos muito bem pagos [para se ter um idéia do custo de uma especialização varia de 800 a 1.500 reais por mês, em um intervalo de tempo que varia de 18 a 36 meses, dependendo da especialidade] e que este conhecimento reverte para todos que são atendidos. Seja no âmbito civil, seja na corporação. Este fato Agrega Valor, haja vista que reverte em profissionais mais capacitados e, em tese, atendimento melhor. Tudo, SEM ÔNUS ao erário público, na maioria das vezes;
3b. quanto ser ou não distorção, não tenho competência para julgar;
3c. Quanto à "defesa". Acredito ter me posicionado acima;
3d. Quanto às soluções preconizadas em postagem anterior, que seja a Auditoria Militar. Façam valer seus direitos.
Agradeço a resposta do caro companheiro anônimo e aos demais que postam neste blog. Aprendemos com o diferente e Reforçamos o que nos é Comum e Positivo.
Aprendi e espero continuar a aprender a ser um profisisonal melhor.
O desejo de que, neste novo exercício de Governo, fatos positivos ocorram para o Bem Comum e que a nossa gloriosa Corporação dê vários passos à frente, nas suas diversas frentes de trabalho, bem como na solução de problemas de Gestão.
Fé e olhos abertos...
Um fraterno abraço,
Maj Pm dent Roberto
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