Do blog do Ten Ferreira:
"Então vamos lá... O que eu queria?
Eu queria o PAC da PMERJ!
Eu queria que fossem investidos milhões nessa corporação que dá a vida de seus homens pela sociedade.
Queria que reformassem todos os batalhões, que substituissem as cabinas por torres blindadas (com sala de rádio, alojamento, banheiro, garagem, computador etc), queria que renovassem completamente a frota por viaturas blindadas e adaptadas ao serviço policial (somente de blazer), queria rádios de comunicação para todos os policiais militares que estivessem de serviço, queria o fim dos ppc's, queria a reforma administrativa, queria o incentivo através de gratificação em cursos de nivel superior para todos os policiais, queria a divisão de quadros de oficiais (administrativo, jurídico e combatente) e de praças (em diversas funções), queria o investimento no policial militar (programas de casa própria, crédito etc), queria Hospitaios de primeiro mundo, queria materiais de proteção (capacetes, coletes etc) para todos os policiais militares, queria infra-estrutura administrativa, queria maior independência financeira nas unidades operacionais, queria o fim de tanta burocracia, queria a informatização do sistema na PMERJ, queria unidades com cartórios, queria o Termo Circunstanciado, queria o Batalhão Jurídico, queria mais DPJM's para que fizessem tudo que uma DPJM deveria fazer, queria que policiais militares não identificados com o ofício fossem excluidos de forma mais célere, queria que a PMERJ lutasse para que crimes militares sejam tratados como crimes MILITARES, queria que a farda mudasse e junto com ela toda a ideologia da corporação, queria que houvesse um programa sério de educação física e acompanhamento dos policiais militares, queria que todos os policiais militares gostassem de seu trabalho, queria que todo o serviço operacional fosse da escala 12 por 48 hs, queria o fim do P.O., queria o policiamento mais dinâmico e inteligente, queria maior investimento na sala de monitoramento e queria não precisar acordar todos os dias achando que nada vai mudar!
Quero que o soldado seja respeitado e ganhe um salário de 3.500 (líquido), que o 1º sargento ganhe 4.500, o tenente ganhe 5.000,00, o capitão 7.000,00 e o cel pm 17.000,00...
E que cada um tenha funções definidas pela sua graduação e patente. Quero que a sociedade concorde que em nenhum outro ofício a vida do agente está em risco como na PMERJ! Nós merecemos isso e temos que lutar para conquistar! Prefiro ser um comandante eternizado por 1 minuto de comando, do que um esquecido com 10 anos de comando.
Mudemos nossa visão!
Vamos exigir isso!
Não apenas por nós, mas por nossas famílias que já sofreram demais!
PS: Quando somos favorecidos de qualquer forma (seja recebendo um almoço ou entrando de graça em um estabelecimento) pelo setor privado, temos a ignorância de acreditarmos que estamos recebendo essa oferta por temor ou respeito ao nosso cargo. Tal pensamento é um grande equívoco, pois a sociedade não nos vê dessa forma. Na verdade a população entende nesse gesto o fato de que somos tão mal remunerados que não temos condição de pagarmos nossa alimentação ou lazer, e o empresário ou comerciante, entende que a partir do momento em que ocorre o favorecimento ele poderá cobrar de forma pessoal e privilegiada o serviço público desempenhado pelo policial militar, de forma subserviente. E isso vale para todos, desde o soldado ao coronel.
Essa é a realidade que tantas vezes tentamos ignorar...".
Do blog do Cel Paúl:
"UM CONVITE À REFLEXÃO SOBRE A NATUREZA 'HUMANA'
Aproximadamente há 2.060 anos, Lucrécio escreveu o poema 'SOBRE A NATUREZA DAS COISAS', do qual transcrevo o trecho a seguir:
'Assim como as crianças tremem e têm medo de tudo na escuridão cega, também nós, à claridade da luz, às vezes tememos o que não deveria inspirar mais temor do que as coisas que aterrorizam as crianças no escuro...'
Eis uma das diferenças entre meninos e homens, não temer o que não pode nos provocar medo." (g.n.).