Velhas palavras, velhas ações...
"Considerando a multiplicidade de eventos que ocorrem no Estado durante o mês de fevereiro, com grande afluência de turistas (nacionais e estrangeiros);
Considerando a grande demanda de policiamento ostensivo que tais eventos proporcionam; e
Considerando, finalmente, a necessidade de bem zelar pela boa imagem do nosso Estado e da Corporação" (sic).
No site institucional, no link "atribuições", consta que a Corporação também atua:
"No controle e orientação do trânsito, mediante convênios com as prefeituras." (sic).
Enquanto isso e sem a menor cerimônia:
Deixa pra lá! Né?
4 comentários:
Há comentários na Corporação que Oficiais de alta patente teriam ganho uma "bala juquinha" do governo para não brigarem por melhores condições de trabalho para a PMERJ e seu efetivo. Será que estas pessoas cheias de princípios(embora nem todos os tenha) se deixaram seduzir pelo Palácio Guanabara? Depois de falarem tanto? Pareciam tão sérios e bem intencionados.
e então cansamos?
Ih, publicou no Bol PM, creio que dessa vez wanderbinho pirou de vez!!!!!
Wanderby, reproduzo aqui comentário meu no Blog do Sr. Cel PM PAÚL, reiterando todo o dito:
Sr. Cel Pm Paúl, já é passada a hora de idéias e palavras, passemos as ações!
Nada adiantam lamentos e justificativas, por mais justas e dignas que sejam (ou alguém duvida disso?) pois falamos para ouvidos moucos.
Não venho aqui conclamar ações absurdas, somente rogo para que cumpramos a lei, os regulamentos, em síntese: como posso utilizar os atributos do poder de polícia contra a sociedade se sou o primeiro a não seguir o ordenamento legal que a rege?
Não tenho farda ou esta encontra-se em estado tal que não se enquadre no RUPMERJ, não vou nem sou mandado para as ruas, de igual forma com a viatura que utilizo, não está em conformidade com o CBT, não roda.
O aquartelamento apresenta algum problema estrutural? Ofício a quem de direito e interdição!
Radical?
Operação Padrão?
Nada disso, tão somente cumprir a lei, ou o que estou fazendo pela sociedade?
Exaustivamente citado: "O patrimônio da PMERJ é o policial militar", então devemos responder por improbidade administrativa, cometemos crimes todos os dias.
Tais crimes vão muito além do ilegal complemento salarial extirpado dos cidadãos e dos marginais da lei (estes não se pode enquadrar naquela categoria), o pior de todos os crimes é aquele que praticamos diuturnamente contra nós mesmos!
Olhando nossa Instituição vislumbro um corpo padecendo de um mal auto-imune, ou seja, um corpo onde seu sistema imunológico agride seus próprios tecidos, sejam eles saudáveis ou doentes.O futuro de tal organismo é inexorável: a morte.
Sou Oficial Superior e não vejo outra forma de restagarmos a nossa dignidade, ou vamos esperar que os tenentes, como fui um dia e participei desse ato, mais uma vez no ímpeto da juventude, assumam a liderança da Instituição?
Chega de palavras, organizemo-nos, chega de devaneios, precisamos de coragem, coragem moral, coragem institucional, precisamos não de um, mas de trinta e cinco mil heróis, mas antes de sermos heróis sociais sejamos heróis para nós mesmos.
Não suporto mais ouvir as pessoas se lamentando, sejam Oficiais ou Praças, sem que façam nada além disso, se lamentarem. Ou mostramos a nossa força ou seremos mais uma vez dominados pelos fracos.
Tomara que um dia venha a ver isso acontecer e me coloco desde já a vossa disposição, aguardando uma convocação para reunião prática, com vistas a adoção de medidas efetivas, só não me convidem para atos públicos ou sensibilizatórios (como doar sangue, que apesar de sua nobreza em nada acrescentou).
Urge, isso sim, mostrarmos quem somos e o que podemos e devemos, pois nossas necessitades são mais que conhecidas, acabou o tempo de reinvidicações, precisamos cobrar e cobrar o que é justo e digno.
Um cordial abraço.
Postar um comentário