21/09/2007

Parece incrível.

Que não nos esmeremos em exemplos dados por outros estados.
Que não compreendamos que há ferramentas muito importantes para a verdadeira luta institucional travada - não apenas aqui - para a prestação de melhores (e mais completos) serviços policiais.
Que não visualizemos que a "má formação" tem sido freqüentemente apontada como elemento de depreciação de nossa Instituição.
Que pareçamos ignorar que ainda vivemos em um país em que títulos têm grande representação no imaginário social, logrando repercussão nas mais diversas instâncias de poder, inclusive, no que toca à remuneração.
Que embora tenhamos a oferta das salas de aula de nossa academia para a freqüência a curso de direito, nossos cadetes, principal objeto da mesma academia, continuam a cumprir seu tempo de formação sem a obtenção curricular de tal bacharelado.
Que não percebamos que o ótimo não deve prejudicar o bom e que, sejamos sinceros, no contexto em que vivemos, pouca ou nenhuma será a diferença entre a formação superior genérica atualmente obtida e a formação superior genérica batizada, por exemplo, como segurança pública ou algo que o valha.
De tão incrível, chega a parecer proposital.

Nenhum comentário: