Dá para reconhecer diversos meliantes neste vídeo: Zé desceu - chefe da quadrilha do mensalão; Duda Mendonça - o que recebeu "por fora" e depositou "lá fora"; Guido Mantega; Gilbeto Carvalho - o amigo do Sombra de Campinas;
e...
NineFingers - o "camisa verde", notório bebum e desmemoriado, também conhecido como Ali Babá, Apedeuta, O Cara, e outras alcunhas.
Gostaria que o comando da PMERJ tivesse a mesma postura do comando da Receita Federal quando se posicionaram e publicaram a carta abaixo. Se possível passe esta mensagem adiante: ISSO QUE É POSTURA! ISTO É ETICO E QUASE UMA UTOPIA NA PMERJ! Infelizmente... "Senhor secretário:
Tendo em vista os últimos acontecimentos relacionados com a alta administração da RFB, --a começar pela forma como ocorreu a exoneração da ex-secretária Lina Maria Vieira, passando pelos depoimentos realizados no Congresso Nacional, e as recentes notícias veiculadas pela mídia nacional, denotando a clara e evidente intenção do Ministério da Fazenda de afastar outros administradores do comando da Receita Federal,-- e considerando que essas medidas revelam, sem dúvida, uma clara ruptura com a orientação e as diretrizes que pautavam a gestão anterior, nós, subsecretário de Fiscalização, superintendentes e coordenadores abaixo relacionados, declaramo-nos impossibilitados de continuar participando da atual administração da RFB.
Em que pese V. Sª ter cumprido um papel importante na administração anterior, os referidos fatos revelam uma ruptura no modelo de gestão, tanto no estilo de administrar, quanto no projeto de atuação do órgão, que nos motivou a compor a equipe da RFB.
Somos servidores públicos de Estado e pautamos nossa vida funcional pelos princípios da ética, da impessoalidade, da legalidade e da moralidade. O que nos trouxe para a administração da RFB foi a crença na possibilidade de construção de uma instituição mais republicana, com autonomia técnica e imune às ingerências e pressões de ordem política ou econômica. Nesse sentido, seria desnecessário destacar o nosso desapego a cargos comissionados, pois o nosso compromisso se prende a projetos que privilegiem o interesse público.
Compreendemos que a administração comandada por V. Sª pode e deve assessorar-se de quadros que tenham o perfil técnico e administrativo mais adequado às novas diretrizes que serão implementadas, e a nossa decisão deve ser compreendida como uma contribuição para facilitar a composição de sua equipe, considerando esse perfil.
Reafirmamos, ainda, o nosso compromisso com a instituição, com a Justiça Fiscal e com a sociedade brasileira, e esperamos que a nova gestão:
- mantenha e aprofunde a política de fiscalização que vem sendo implementada com foco nos grandes contribuintes;
- preserve a autonomia técnica da RFB na solução de consultas e de divergências de interpretação;
- não tolere qualquer tipo de ingerência política no órgão;
- apoie as propostas de revisão e alteração de atos normativos e infra-legais que visam promover maior racionalidade administrativa, mediante a descentralização do processo decisório e o resgate da autoridade dos auditores-fiscais, entre os quais destacam-se: (a) revisão de competências na aduana; (b) edição de novo decreto para regulamentar os procedimentos fiscais e a requisição de movimentação financeira; (c) revisão das competências decisórias constantes do Regimento Interno; (d) revisão ou revogação de outros atos normativos (tais como a IN que disciplina a consulta fiscal e a revogação da portaria da "mordaça");
- dê continuidade ao processo de unificação efetiva dos fiscos fazendário e previdenciário;
- dê continuidade às ações de fortalecimento da cooperação e integração dos fiscos;
- dê continuidade às ações de fortalecimento da Aduana;
- dê respaldo às Superintendências para manter os projetos de mudança em andamento; e
- administre a RFB de forma participativa e descentralizada.
Por fim, sr. secretário, queremos ressaltar que é por lealdade à instituição a que servimos que tomamos esta difícil decisão. Não podemos permanecer administradores, detentores de cargos de confiança, quando sabemos que hoje é diverso o contexto político-institucional que nos motivou a assumirmos os postos de gerência em nossa Casa, e que não mais subsiste, de parte a parte, a necessária sintonia que justificaria a nossa permanência na gestão.
Este vídeo está incompleto. Ele foi gravado em 2003 e tem muito mais. Está resumido. Não é nenhuma "montagem" e os personagens são reais, inclusive o "camisa verde".
Essas cenas fazem parte de um documentário de quase duas horas, feito pelo João Salles sobre a campanha presidencial de 2002. Esse filme completo, intitulado Entreatos, passa sempre no Canal Brasil (o 66 da SKY e da NET). A reunião é dos coordenadores da campanha e o José Dirceu não queria a presença de ninguém estranho. Tal como ocorre em qualquer reunião de cúpula de qualquer campanha eleitoral. Fora do contexto do documentário, porém, sugere coisa diferente.
7 comentários:
Esse vídeo é uma montagem grosseira!
Dá para reconhecer diversos meliantes neste vídeo:
Zé desceu - chefe da quadrilha do mensalão;
Duda Mendonça - o que recebeu "por fora" e depositou "lá fora";
Guido Mantega;
Gilbeto Carvalho - o amigo do Sombra de Campinas;
e...
NineFingers - o "camisa verde", notório bebum e desmemoriado, também conhecido como Ali Babá, Apedeuta, O Cara, e outras alcunhas.
ART. 288 - CP.
de onde saiu isso?
Gostaria que o comando da PMERJ tivesse a mesma postura do comando da Receita Federal quando se posicionaram e publicaram a carta abaixo.
Se possível passe esta mensagem adiante: ISSO QUE É POSTURA! ISTO É ETICO E QUASE UMA UTOPIA NA PMERJ! Infelizmente...
"Senhor secretário:
Tendo em vista os últimos acontecimentos relacionados com a alta administração da RFB, --a começar pela forma como ocorreu a exoneração da ex-secretária Lina Maria Vieira, passando pelos depoimentos realizados no Congresso Nacional, e as recentes notícias veiculadas pela mídia nacional, denotando a clara e evidente intenção do Ministério da Fazenda de afastar outros administradores do comando da Receita Federal,-- e considerando que essas medidas revelam, sem dúvida, uma clara ruptura com a orientação e as diretrizes que pautavam a gestão anterior, nós, subsecretário de Fiscalização, superintendentes e coordenadores abaixo relacionados, declaramo-nos impossibilitados de continuar participando da atual administração da RFB.
Em que pese V. Sª ter cumprido um papel importante na administração anterior, os referidos fatos revelam uma ruptura no modelo de gestão, tanto no estilo de administrar, quanto no projeto de atuação do órgão, que nos motivou a compor a equipe da RFB.
Somos servidores públicos de Estado e pautamos nossa vida funcional pelos princípios da ética, da impessoalidade, da legalidade e da moralidade. O que nos trouxe para a administração da RFB foi a crença na possibilidade de construção de uma instituição mais republicana, com autonomia técnica e imune às ingerências e pressões de ordem política ou econômica. Nesse sentido, seria desnecessário destacar o nosso desapego a cargos comissionados, pois o nosso compromisso se prende a projetos que privilegiem o interesse público.
Compreendemos que a administração comandada por V. Sª pode e deve assessorar-se de quadros que tenham o perfil técnico e administrativo mais adequado às novas diretrizes que serão implementadas, e a nossa decisão deve ser compreendida como uma contribuição para facilitar a composição de sua equipe, considerando esse perfil.
Reafirmamos, ainda, o nosso compromisso com a instituição, com a Justiça Fiscal e com a sociedade brasileira, e esperamos que a nova gestão:
- mantenha e aprofunde a política de fiscalização que vem sendo implementada com foco nos grandes contribuintes;
- preserve a autonomia técnica da RFB na solução de consultas e de divergências de interpretação;
- não tolere qualquer tipo de ingerência política no órgão;
- apoie as propostas de revisão e alteração de atos normativos e infra-legais que visam promover maior racionalidade administrativa, mediante a descentralização do processo decisório e o resgate da autoridade dos auditores-fiscais, entre os quais destacam-se: (a) revisão de competências na aduana; (b) edição de novo decreto para regulamentar os procedimentos fiscais e a requisição de movimentação financeira; (c) revisão das competências decisórias constantes do Regimento Interno; (d) revisão ou revogação de outros atos normativos (tais como a IN que disciplina a consulta fiscal e a revogação da portaria da "mordaça");
- dê continuidade ao processo de unificação efetiva dos fiscos fazendário e previdenciário;
- dê continuidade às ações de fortalecimento da cooperação e integração dos fiscos;
- dê continuidade às ações de fortalecimento da Aduana;
- dê respaldo às Superintendências para manter os projetos de mudança em andamento; e
- administre a RFB de forma participativa e descentralizada.
Por fim, sr. secretário, queremos ressaltar que é por lealdade à instituição a que servimos que tomamos esta difícil decisão. Não podemos permanecer administradores, detentores de cargos de confiança, quando sabemos que hoje é diverso o contexto político-institucional que nos motivou a assumirmos os postos de gerência em nossa Casa, e que não mais subsiste, de parte a parte, a necessária sintonia que justificaria a nossa permanência na gestão.
Atenciosamente,..."
Este vídeo está incompleto. Ele foi gravado em 2003 e tem muito mais. Está resumido. Não é nenhuma "montagem" e os personagens são reais, inclusive o "camisa verde".
Essas cenas fazem parte de um documentário de quase duas horas, feito pelo João Salles sobre a campanha presidencial de 2002. Esse filme completo, intitulado Entreatos, passa sempre no Canal Brasil (o 66 da SKY e da NET).
A reunião é dos coordenadores da campanha e o José Dirceu não queria a presença de ninguém estranho. Tal como ocorre em qualquer reunião de cúpula de qualquer campanha eleitoral.
Fora do contexto do documentário, porém, sugere coisa diferente.
" E preferivel a angústia da busca do que a paz da acomodação "... vamos continuar buscando sempre o melhor para nosas amada corporação.
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